STF nega pedido e obriga Tolentino a comparecer à CPI da Pandemia
Depoimento do suposto "sócio oculto" do FIB Bank está marcado para a próxima terça-feira (14)
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, negou nesta segunda-feira (13) novo pedido do advogado Marcos Tolentino para não ser obrigado a comparecer à CPI da Pandemia. A ministra rejeitou ainda pedido de suspensão da decisão da Justiça Federal em Brasília que autorizou a condução coercitiva dele, caso não compareça.
O depoimento de Tolentino está marcado para esta terça-feira (14). Ele é apontado como “sócio oculto” do FIB Bank – empresa que ofereceu uma carta-fiança de R$ 80,7 milhões em um contrato firmado entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde para a compra da vacina Covaxin.
O depoimento de Tolentino integra a linha de investigação sobre possíveis esquemas de favorecimento da Precisa Medicamentos junto ao Ministério da Saúde.
Dono da Rede Brasil de Televisão, ele chega à CPI sob a condição de possível “sócio oculto” da empresa FIB Bank, que forneceu à Precisa uma garantia irregular no fechamento do contrato da vacina indiana Covaxin.
Ele era aguardado na comissão parlamentar no dia 1º de setembro, mas informou aos senadores que estava internado e faltou ao interrogatório. Posteriormente, ele foi remarcado para esta terça.