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    Silvinei Vasques sinaliza à PF que não pretende fazer delação premiada, dizem fontes

    Defesa do ex-diretor-geral da PRF tenta adiar depoimento; expectativa é que ele fosse realizado ainda nesta quinta (10)

    Silvinei Vasques, ex-direotr-geral da PRF
    Silvinei Vasques, ex-direotr-geral da PRF William Borgmann

    Gustavo UribeLarissa Rodriguesda CNN

    em Brasíilia

    O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, sinalizou a agentes da Polícia Federal (PF) que não pretende fechar acordo de delação premiada.

    Segundo relatos feitos à CNN, a proposta de um acordo chegou a ser recomendada pela PF. Vasques, no entanto, tem resistido.

    A expectativa é que o ex-PRF, preso na quarta-feira (9), preste depoimento ainda nesta quinta-feira (10). A defesa dele, no entanto, tem tentado adiar para ter acesso à íntegra das investigações contra ele.

    A suspeita de que teria interferido no dia do segundo turno das eleições de 2022 levou Silvinei à prisão.

    Ele foi preso pela Polícia Federal (PF), em Florianópolis, no âmbito da Operação Constituição Cidadã. Posteriormente foi levado para Brasília, onde ficará em cela da PF com cama de concreto e receberá três refeições ao dia.

    Além da suspeita de interferência por causa das blitze realizadas no Nordeste, Silvinei também é investigado pela suspeita de utilizar a estrutura da PRF para fazer propaganda a Jair Bolsonaro.

    Há também apuração no âmbito do Ministério Público Federal (MPF) contra Silvinei pela suspeita de omissão diante das obstruções de rodovias e estradas por militantes bolsonaristas após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Veja também – Prisão de Silvinei: Corregedor-geral da PRF fala com exclusividade à CNN