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    “Sigo forte com minha pré-candidatura”, diz Tabata

    Deputada reage à investida de petistas para demovê-la da disputa em São Paulo

    Tainá Falcãoda CNN

    Brasília

    A pré-candidata pelo PSB, a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), disse à CNN que segue firme na disputa pela prefeitura de São Paulo.

    “Sigo firme com minha pré-candidatura à prefeitura de São Paulo, contando com o apoio de todos que buscam de fato uma cidade melhor para todos”, disse.

    Uma suposta intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em demover a parlamentar da disputa chegou a circular na imprensa nos últimos dias.

    O petista, no entanto, negou o movimento em entrevista à CBN nesta terça-feira (30).

    “[Foi] Uma desfaçatez de quem fez a matéria. Primeiro, porque não conhece minha relação com a Tabata, e eu tenho uma relação de muito respeito com uma jovem, uma jovem que tem futuro político nesse país. E eu jamais iria tentar corrompê-la com um cargo para ela não ser candidata a prefeita”, afirmou.

    Tabata agradeceu a fala do presidente, a quem se refere a alguém por quem tem “grande respeito”.

    Lula, no entanto, fez questão de ressaltar que seu candidato na capital paulista é o também deputado federal Boulos, que terá como vice a ex-prefeita Marta Suplicy – como o próprio presidente confirmou na entrevista desta sexta.

    “Todo mundo sabe que eu tenho um candidato em São Paulo que é o Boulos. Todo mundo sabe que eu trabalhei para que a Marta Suplicy voltasse para o PT, e [Marta] vai entrar no PT agora dia 2 de fevereiro e vai ser candidata a vice do Boulos”, declarou o presidente.

    Eventual segundo turno

    Em relação a um possível segundo turno, Lula afirmou que apoiará Tabata ou Boulos em um eventual embate contra outro candidato. Mas se ambos chegarem, “aí sim vai ter divergência”, segundo Lula.

    “Mas o que nós precisamos é derrotar o bolsonarismo na cidade de São Paulo”, declarou o petista. O provável candidato de Bolsonaro na capital paulista é Ricardo Nunes (MDB-SP), que assumiu o cargo em 2021 após a morte de Bruno Covas.

    A posição de Lula contrasta com a do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), apoiador de Tabata. Após uma reunião do PSB realizada em São Paulo no dia 19 de janeiro, Alckmin afirmou que estaria ao lado da colega do partido no pleito.

    “Será uma honra. Precisamos trazer jovens para a vida política. O futuro começa hoje e ele se chama juventude”, afirmou o vice-presidente, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.