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    Severino Cavalcanti, ex-presidente da Câmara, morre aos 89 anos

    Político ficou marcado por episódio conhecido como mensalinho, em que teria cobrado R$ 10 mil por mês de dono de restaurante da Câmara

    Murillo Ferrari, , da CNN, em São Paulo

    O ex-presidente da Câmara dos Deputados Severino Cavalcanti (PP-PE) morreu nesta quarta-feira (15), aos 89 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada. Ele deve ser enterrado na cidade natal, João Alfredo, no Agreste de Pernambuco.

    A morte foi divulgada pelo senador Fernando Bezerra (MDB-PE), em sua conta no Twitter. “Com tristeza, nos despedimos de Severino Cavalcanti. Ex-prefeito e ex-deputado federal, Severino foi presidente da Câmara dos Deputados e deixa sua marca na história do município de João Alfredo e na política de Pernambuco. […]”, escreveu Bezerra.

    O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) também divulgou uma nota lamentando a morte de Severino. “A morte do ex-deputado Severino Cavalcanti deixa uma lacuna na política de Pernambuco. Detentor de sete mandatos na Assembleia Legislativa, três na Câmara Federal, inclusive com passagem pela Presidência, e com duas gestões na prefeitura da sua cidade, João Alfredo, Severino teve uma trajetória de muito trabalho”, afirmou o governo estadual”, afirmou.

    “Neste momento de profundo pesar, quero me solidarizar com sua esposa, dona Amélia, seus filhos Zé Maurício, Ana e Catharina, demais familiares e amigos.”

    Severino Cavalcanti ocupou a presidência da Câmara entre fevereiro e setembro de 2005, quando renunciou para evitar a cassação. Além de deputado federal por três mandatos, foi eleito sete vezes deputado estadual.

    Cavalcanti chegou à presidência da Câmara em fevereiro daquele ano após derrotar Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), candidato apoiado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em episódio considerado uma grande derrota política para o líder do Executivo.

    Considerado líder do baixo clero, grupo de parlamentares com pouca expressão na Câmara, abriu mão da presidência e do mandato de deputado depois de ser acusado de cobrar R$ 10 mil por mês de um restaurante que funcionava na Câmara, episódio que ficou conhecido como mensalinho.

     

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