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    Senadores discutem relatório final da CPI da Pandemia neste fim de semana

    Renan Calheiros vai pedir indiciamento de Queiroga, Onyx, Bolsonaro e três de seus filhos

    Caroline Rositoda CNN , em Brasília

    O relatório final da CPI da Pandemia, do relator Renan Calheiros (MDB-AL), será discutido por senadores neste fim de semana, antes de ser lido e votado nos próximos dias pela comissão. O texto final deve pedir o indiciamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, além do presidente Jair Bolsonaro e três de seus filhos: o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

    Desde o início da semana, Renan Calheiros vem recebendo sugestões para acrescentar ao relatório final e a expectativa é que essas conversas continuem até a noite de segunda-feira (18), véspera da leitura de seu parecer.

    O cronograma nesta reta final da CPI da Pandemia foi alterado na sexta-feira (15), quando os senadores se reuniram em uma sessão extraordinária para votar os últimos requerimentos de convocação. Na ocasião, foi decidido que não mais ouviriam, pela terceira vez, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

    Também foi cancelado o depoimento do médico Carlos Carvalho, representante da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que produziu um estudo desaconselhando o uso do kit Covid para o tratamento da Covid-19.

    No lugar de Carvalho, os senadores irão ouvir o representante do Conselho Nacional de Saúde, Nelson Mussolini. Ele também é integrante da Conitec, e estava na reunião da Comissão quando o estudo de Carlos Carvalho seria analisado e foi retirado de pauta sem maiores explicações.

    A CPI quer entender quais foram os motivos que levaram os integrantes da Conitec a tomar a medida de excluir esse estudo que prova que medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina não são eficazes para a Covid-19.

    O depoimento de Mussolini será na próxima segunda-feira (18), quando também deve ocorrer uma Audiência Pública para ouvir familiares de vítimas da Covid-19. A leitura do relatório final está mantida para terça-feira (19). E na quarta (20) deve acontecer a votação do documento apresentado no dia anterior. Se for aprovado, o relatório seguirá para a Procuradoria-Geral da República, órgão responsável por apresentar denúncias à Justiça e ao Supremo Tribunal Federal de nomes com foro privilegiado.

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