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    Senadores avaliam impacto da abertura de CPI às vésperas das eleições

    Eduardo Girão acredita que colegiado será usado como "palanque"; Jorge Kajuru, por sua vez, defende que não há hora para instalação de uma comissão

    Júlia VieiraLudmila CandalVinícius Tadeuda CNN , Em São Paulo

    Em debate realizado pela CNN nesta quarta-feira (29), os senadores Eduardo Girão (Podemos-CE) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) discutiram os impactos da abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possível corrupção no Ministério da Educação (MEC) às vésperas das eleições de 2022.

    Na opinião de Eduardo Girão, a instalação de uma CPI no começo de julho será usada como palanque para o pleito de outubro. “Acho que todos nós vimos a CPI [da Covid-19] ano passado e ela foi completamente uma antecipação do calendário político eleitoral. Foi um palanque”, resume.

    Para o senador, é preciso ter serenidade no momento. “Nós estamos vivendo uma polaridade grande onde tudo vira decisão política eleitoreira”, acrescenta Girão, que não assinará o requerimento. “Fazer uma CPI diante do que vimos no ano passado, eu não assino. Nem a do governo que quer a Petrobras e nem essa da oposição”.

    Jorge Kajuru, por sua vez, defende que não há hora certa para abertura de um colegiado. “Não tem essa de CPI eleitoreira, CPI não tem hora, CPI é factual”, explica.

    O parlamentar afirma que, se houver “politicagem”, será o primeiro a sair da comissão. “Não participo de circo”.

    Assista ao debate completo no vídeo acima.

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