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    Senado aprova mais indicações de embaixadores; postos sensíveis ficam de fora

    Antes de serem aprovados em plenário, os citados foram aprovados na Comissão de Relações Exteriores do Senado

    Luciana Amaralda CNN , em Bras[ilia

    O plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (23), mais indicações de embaixadores a postos no exterior feitas pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

    No entanto, indicações para mudanças mais sensíveis ficaram de fora e só devem ser apreciadas em um próximo “esforço concentrado” do Senado, sem previsão de data.

    Os senadores aprovaram as seguintes indicações nesta quarta:

    • Marco Farani, para ser embaixador no Vietnã;
    • Henrique da Silveira Sardinha Pinto, para ser embaixador na Guatemala;
    • Benedito Fonseca Filho, para ser embaixador na África do Sul e, cumulativamente, em Lesoto e Maurício;
    • Antonio Alves Junior, para ser embaixador na Costa Rica;
    • Tarcísio de Lima Ferreira Fernandes Costa, para ser embaixador na República Libanesa;
    • Gustavo Martins Nogueira, para ser embaixador na Tanzânia e, cumulativamente, na União das Comores e na República de Seicheles.

    Antes de serem aprovados em plenário, os citados foram aprovados na Comissão de Relações Exteriores do Senado. Ao mesmo tempo, algumas indicações para locais tidos como mais sensíveis ou até de nomes mais ligados ao atual governo Bolsonaro ficarão para a próxima leva de análises.

    Atual chefe de gabinete do ministro das Relações Exteriores, Achilles Emilio Zaluar Neto foi indicado para assumir um posto na Santa Sé e Ordem de Malta. No entanto, sua sabatina não aconteceu.

    Outros que estão na fila de espera são Hélio Vitor Ramos Filho para a Embaixada na Argentina e Fernando Simas Magalhães, atual secretário-geral de Relações Exteriores, para a Embaixada na Itália.

    Até sexta passada (18), algumas indicações ainda não haviam sido encaminhadas à comissão.

    Por exemplo, a de Sarquis José Buainain Sarquis para a Organização Mundial do Comércio (OMC) e outras organizações econômicas, na Suíça; a de Paulino Franco de Carvalho Neto para a Embaixada na França e, cumulativamente, Mônaco; e a de Reinaldo José de Almeida Salgado para que assuma posto na Holanda no lugar de Paulo Roberto Caminha de Castilhos França, que pode ir para a Grécia.

    Segundo um senador a par das negociações, votar agora indicações menos sensíveis foi “a solução possível politicamente”.

    Também foram aprovados nesta quarta, mas na Comissão de Infraestrutura e então no plenário, nomes para a direção da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

    Nesta terça (22), o plenário do Senado já havia aprovado outros seis nomes para postos diplomáticos no exterior, fora as indicações de Paulo Sérgio Domingues e Messod Azulay Neto para serem ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de Liana Chaib ao cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), bem como reconduções ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

    Todas essas votações são secretas, portanto, não é possível verificar como cada senador votou.

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