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    Sem WhatsApp: governo muda regras para sistema de inteligência brasileiro

    "Novo sistema organiza os órgãos federais de maneira harmônica, sem hierarquia", explicou o diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa

    Sede da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em Brasília
    Sede da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em Brasília Antonio Cruz/Agência Brasil

    Brenda SilvaElijonas Maiada CNN

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta quarta-feira (6), um decreto com novas regras de organização e funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin).

    A estrutura passa a contar com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) como órgão central e quatro categorias de órgãos (permanentes, dedicados, associados ou federados).

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    “O novo sistema organiza os órgãos federais de maneira harmônica, sem hierarquia. Cada categoria tem seu papel a cumprir. Ele serve para dar racionalidade ao sistema, e fortalecer a Abin como órgão central do Sisbin, para ser facilitador”, explicou o diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa.

    Segundo o diretor, o novo sistema terá criptografia de Estado conforme a urna eletrônica.

    “A plataforma não é de outro mundo, alguns órgãos já usam e vamos customizar e desenvolver um sistema de comunicação”, respondeu o diretor quando questionado sobre o desuso do WhatsApp, até então usado para comunicações mais rápidas.

    O novo formato, segundo o governo, pretende ser um sistema de inteligência que amplie os níveis de eficiência do assessoramento dos órgãos de inteligência à Presidência da República.

    A Abin a partir de agora passará a emitir um relatório anual de gestão do sistema, com o objetivo de dar transparência às atividades.

    A Casa Civil terá funções de monitoramento e formulação de políticas públicas no conselho e atuará em parceria com órgãos responsáveis pela defesa externa (Ministério da Defesa), segurança interna (Ministério da Justiça e Segurança Pública) e relações exteriores (Ministério das Relações Exteriores).