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    Sem resposta da PF, tenente-coronel pede a Moraes novo depoimento

    O militar foi alvo da operação Tempo da Verdade, que investiga a tentativa de golpe de Estado

    Jussara SoaresGabriela Pradoda CNN

    Brasília

    A defesa do tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior solicitou que o Supremo Tribunal Federal (STF) avalie um novo depoimento à Polícia Federal (PF).

    O militar foi alvo da operação Tempo da Verdade, que investiga a tentativa de golpe de Estado. Ronald foi convocado a depor à PF no dia 22 de fevereiro junto com outros investigados, mas, na ocasião, permaneceu em silêncio.

    O investigado já tinha pedido à PF, no dia 13 de março, para fazer um novo depoimento, alegando que o militar estava disposto a colaborar com a autoridade policial.

    Segundo a defesa, a PF respondeu que não havia previsão para uma nova audiência e entraria em contato com os advogados se fosse necessário.

    Os advogados insistiram em um segundo pedido em 25 de março. Como não houve resposta, os advogados protocolaram, nesta quarta-feira (3), um pedido para o relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes, para que ele avalie se deve ser marcado um novo depoimento.

    Investigação

    Nas investigações, o tenente-coronel é apontado como uma das pessoas próximas ao ex-ajudante de ordens e também tenente-coronel Mauro Cid. Ele também teria participado da discussão sobre termos de uma minuta para um golpe de Estado.

    O advogado afirmou que o militar conhecia Mauro desde que cursaram juntos a escola militar e tinham uma relação de amizade, mas defendeu que de “maneira alguma ele participou de qualquer forma para alguma ação ou alguma ideia para atentar contra o Estado Democrático de Direito”.

    Além de Lissandro Sampaio, assina também o pedido ao STF o advogado João Carlos Dalmagro.

    Essa é a segunda defesa, nesta semana, que apresenta mudança na estratégia.