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    Sem manifestações oficiais do governo, petistas e oposição comentam golpe de 64 em redes sociais

    Presidente Lula recomendou que ministros não promovessem atos oficiais em memória ao golpe militar de 64

    A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
    A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) Câmara dos Deputados e Presidência República

    Gabriela Pradoda CNN

    Brasília

    Diante da decisão do governo de não falar sobre o golpe de 1964, a disputa de versões foi parar nas redes sociais.

    O senador e ex-vice-presidente de Jair Bolsonaro (PL), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), contemporizou o golpe e afirmou que “em 31 março de 1964 a Nação se salvou a si mesma”.

    Já a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, aproveitou a data para comentar a história do partido na luta pela democracia.

    A parlamentar ressaltou ainda que “os fascistas, a extrema-direita e os poderosos interesses que moveram o golpe de 1964 precisam ser enfrentados todos os dias, porque seguem ameaçando o país, os direitos e as liberdades democráticas”.

    Até o início da tarde deste domingo (31), entre os ministros do Palácio do Planalto, apenas Paulo Pimenta (PT), da Secretaria de Comunicação Social, se manifestou.

    “Ditadura Nunca Mais!! A esperança e a coragem derrotaram o ódio, a intolerância e o autoritarismo. Defender a democracia é um desafio que se renova todos os dias”, publicou o ministro.

    A decisão do governo de não promover atos de memória do período da ditadura foi criticada por familiares de vítimas do golpe e por integrantes da sociedade civil.

    A intenção do Presidente Luiz Inácio Lula da Silvia (PT) é que data não fosse celebrada nos quartéis, nem lembrada pelo governo federal.

    A avaliação de integrantes do Planalto é que Lula mantém o papel de “conciliação” ao optar pelo silêncio. Interlocutores dizem que Lula acredita que essas manifestações devem ser capitaneadas pela sociedade civil e não, pelo governo.