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    Sem citar nomes, Bolsonaro ameaça: ‘Hora dele vai chegar’

    "Algumas pessoas, algo subiu à cabeça delas. Estão se achando. Eram pessoas normais, mas de repente viraram estrelas", disse o presidente

    O presidente Jair Bolsonaro recebe padre e pastor no palácio da Alvorada, em Brasília, após jejum de fiéis cristãos (5.abr.2020)
    O presidente Jair Bolsonaro recebe padre e pastor no palácio da Alvorada, em Brasília, após jejum de fiéis cristãos (5.abr.2020) Foto: Reprodução/Facebook Jair Bolsonaro

    Natália André Da CNN, em Brasília

    Sem citar nomes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez ameaças durante uma conversa no fim da tarde deste domingo (5) com apoiadores que passaram o dia rezando em frente no Palácio do Alvorada, em Brasília. 

    “Falam pelos cotovelos. Tem provocações. A hora dele ainda não chegou, mas vai chegar. Porque a minha caneta funciona e eu não tenho medo, nem pavor de usar. Vou usar pelo bem do Brasil, não do meu. Não é nada pessoal”, disse o presidente. 

    Bolsonaro definiu a crise do novo coronavírus com três frentes de problemas: o vírus, o desemprego e “aqueles que estão de olho na minha cadeira”. 

    “Algumas pessoas, algo subiu à cabeça delas. Estão se achando. Eram pessoas normais, mas de repente viraram estrelas”, disse. 

    Mais uma vez sem citar nomes, o presidente também criticou prefeitos e governadores que adotaram políticas de isolamento durante a pandemia do novo coronavírus. “Preocupação deles é com jogada política, não com vidas”, declarou. 

    Bolsonaro ainda afirmou que o “Brasil vai vencer essa” e que nada sobe à cabeça dele.  

    As declarações foram veiculadas em transmissão ao vivo nas redes sociais do presidente. Bolsonaro não falou com a imprensa presente no Alvorada e levou os apoiadores para longe dos jornalistas. 

    Após a conversa com os apoiadores, Bolsonaro e o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, se juntaram a eles para uma série de orações conduzidas por um pastor e um padre. O grupo passou dia fazendo um jejum em apoio ao presidente na porta do Palácio da Alvorada.