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    Sem Bolsonaro e Mourão, Lula avalia alternativas para entrega da faixa presidencial

    Equipe de transição considera três hipóteses: que a faixa presidencial seja entregue pelo cerimonial da Presidência da República, por representantes da sociedade civil ou pelos presidentes do Poder Legislativo

    Gustavo UribeLuciana AmaralLeonardo Ribbeiroda CNN

    em Brasília

    Com as sinalizações feitas por Jair Bolsonaro (PL) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS) de que não participarão da cerimônia de transmissão da faixa presidencial, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia alternativas para a solenidade oficial.

    Segundo relatos feitos à CNN por dirigentes petistas, a equipe do governo de transição considera que o símbolo da Presidência da República pode ser entregue de três formas diferentes.

    A primeira delas seria seguindo a hierarquia da Presidência da República, ou seja, que a faixa presidencial seja repassada ao presidente eleito por Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, ou Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal.

    Nos bastidores, Pacheco tem sinalizado que, caso seja essa a opção escolhida, ele estaria disposto a transmitir a faixa presidencial a Lula no parlatório do Palácio do Planalto.

    Pacheco e Lira estarão em Brasília para recepcionar Lula e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), em solenidade no Congresso Nacional, como parte dos eventos da posse.

    A segunda opção seria que um representante do cerimonial da Presidência da República transportasse o símbolo presidencial e o entregasse a Lula, que o vestiria na sede do Poder Executivo.

    A última alternativa seria que a faixa presidencial fosse transportada por um grupo de pessoas que simbolize as diversidades de raça e de gênero da população brasileira.

    Essa última opção é considerada a favorita, segundo dirigentes petistas, da futura primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, que tem organizado a cerimônia de posse de Lula e Alckmin.

    Em entrevista à CNN, Mourão disse que não entregará a faixa presidencial porque a função caberia a Bolsonaro. Já o presidente tem sinalizado que não está disposto a participar da cerimônia.

    A tendência é de que ele viaje para o exterior às vésperas da cerimônia de posse, marcada para 1º de janeiro, próximo domingo.