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    Sem acordo, CPMI do 8 de Janeiro deve votar requerimentos de governo e oposição, dizem fontes

    Segundo fontes, Arthur Maia teria dito que colocará para votar quatro pedidos do governo e dois da oposição

    Raquel Landim

    Ainda sem acordo entre governo e oposição, o presidente da CPMI do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), deve colocar para votação requerimentos pedidos pelo governo e pela oposição.

    Segundo fontes que acompanham o assunto de perto disseram à CNN, Maia teria dito à relatora, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que colocará para votar quatro pedidos do governo e dois da oposição.

    Maia, no entanto, impôs uma condição: aprovar todos os requerimentos ou nenhum — em bloco. Não há acordo ainda para aprovação desses requerimentos.

    O governo tem a maioria dos votos na comissão.

    Impasse

    A CPMI está num impasse nessa reta final. Os governistas insistem na reconvocação de Mauro Cid, após o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter feito delação premiada, enquanto a oposição quer chamar o ministro da Justiça, Flávio Dino.

    Os habeas corpus concedidos por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também têm travado os trabalhos.

    Na semana passada, o ministro Kassio Nunes Marques permitiu que a número 2 do Ministério da Justiça, Marília Alencar, não comparecesse à CPMI.

    Ontem foi a vez do ministro André Mendonça conceder habeas corpus para Osmar Crivellati.

    Vídeo — CPMI quer reunião com Rosa Weber para unificar habeas corpus

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