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    ‘Se houve genocídio no Brasil, é tripartite’, diz senador Eduardo Girão

    Ele defende que CPI da Pandemia investigue governadores e prefeitos

    Da CNN, em São Paulo

    O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) defendeu em entrevista à CNN neste sábado (12) que governadores e prefeitos sejam ouvidos na CPI da Pandemia. O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), conseguiu um habeas corpus para não comparecer à sessão na última quinta-feira (10).

     “Essa decisão pegou a todos os senadores de surpresa e esperamos que isso não enterre a credibilidade da CPI. Os prefeitos estavam na lista também para serem chamados duas semanas atrás e, de forma estranha, saiu da pauta. Derrete a credibilidade junto à população”, afirma.

    “É importantíssimo ouvir o que aconteceu em Manaus, que tinha um saldo de mais de R$ 150 milhoes nas contas do governo estadual para resolver isso. O governador não quis ir, o STF deixou que ele ficasse calado ou não fosse, e ele não foi. Isso prejudica o trabalho da CPI”, avalia.

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    O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) (12.jun.2021)
    Foto: Reprodução/CNN

    Girão defende que todos sejam responsabilizados. “Se houve genocídio no Brasil, é tripartite. Temos que investigar o governo federal, é o que estamos fazendo, mas não podemos deixar de olhar para a corrupção nos estados e municípios, e isso não estão querendo deixar a gente trabalhar nessa CPI. O jogo parece já estar jogado”.

    O senador espera resultados. “Não podemos esquecer que o STF mandou o Senado abrir essa CPI. Estamos com quase 40 dias de funcionamento e até agora não olhamos para a corrupção, diferentes de CPIs que prestaram grandes serviços à nação, como do Mensalão, do Petrolão, que desvendaram esquemas criminosos institucionalizado de corrupção”.