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    “Se alguém errou será punido”, afirma presidente da bancada evangélica sobre prisão de Milton Ribeiro e pastores

    Deputado Sóstenes Cavalcante afirmou que defendeu a investigação desde o início

    Gabrielle Varelada CNN , em Brasília

    O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Sóstenes Cavalcante, destacou, nesta quarta-feira (22), no Plenário da Câmara, a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, e os pastores envolvidos na Operação da Polícia Federal.

    Sóstenes disse que desde o início defendeu o afastamento e a investigação. “Se durante o percurso da investigação fosse encontrado qualquer ato ilícito a devida punição ao rigor da lei”, completou.

    Para ele, foi uma triste notícia a prisão do ex-ministro Milton e os pastores, mas questionou por que não houve prisão dos prefeitos citados.

    “Se houve corrupção passiva por parte do ministro, onde está a corrupção ativa? Por que não houve prisões aos prefeitos que supostamente foram os corruptores? Nós queremos a investigação, a punição tudo e de todos”.

    O deputado evangélico defendeu o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse que deve haver punição. “Esse governo não joga nenhum erro pra debaixo do tapete. Se alguém errou será punido. Que sirva de exemplo esse triste episódio para os demais”, concluiu.

    Prisão de Milton Ribeiro

    O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso preventivamente, nesta quarta-feira (22), em Santos. O mandado foi expedido no âmbito de uma operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta quarta.

    De acordo com a PF, a operação “Acesso Pago” tem o objetivo de investigar a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

    O mandado de prisão preventiva expedido contra Milton Ribeiro cita os crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

    Além do mandado contra o ministro, estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e outros quatro mandados de prisão, distribuídos pelos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. Além disso, há medidas cautelares, como a proibição de contatos entre investigados e envolvidos.

    Em nota, o Ministério da Educação diz que colabora com todas as instâncias de investigação que envolvem a gestão anterior da pasta.

    “No sentido de esclarecer todas as questões, o MEC reforça que continua contribuindo com os órgãos de controle para que os fatos sejam esclarecidos com a maior brevidade possível. O MEC ressalta que o governo federal não compactua com qualquer ato irregular e o continuará a colaborar com as investigações”, diz o comunicado.

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