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    Saúde diz que pressa e ‘motivações políticas’ não podem definir início da vacina

    O posicionamento da pasta acontece no momento em que governadores cobram um cronograma da imunização no Brasil.

    Thais Arbexda CNN

    Vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech
    Vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech
    Foto: Charles Platiau/Reuters (30.dez.2020)

    O Ministério da Saúde disse nesta segunda-feira (11) que a data do início da vacinação contra a Covid-19 no país não pode ser definida por “motivações políticas”.

    O posicionamento da pasta acontece no momento em que governadores cobram um cronograma da imunização no Brasil. “Por pressa ou motivações políticas, não podemos colocar em risco a vida de mais ninguém”, diz nota do ministério. 

    “Não podemos criar falsa esperança sobre o início da vacinação. Devemos, sim, respeitar o trabalho da Anvisa, a agência reguladora responsável pela liberação de uma vacina segura, eficaz e que não venha causar danos colaterais a ninguém”, segue o documento.

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    No texto, que prega o “fim de intrigas sobre a Covid-19”, o Ministério da Saúde diz ter um cronograma para o início da vacinação e lembra que Pazuello tem reiterado essas datas frequentemente.

    “Assim que a Anvisa autorizar o uso emergencial ou realizar o registro definitivo de qualquer vacina, a vacinação começará. O Ministério da Saúde também fará uma ampla divulgação com data, hora e local para que as pessoas possam procurar um posto para se vacinar. O Ministério da Saúde já está preparado e pronto para começar, sim, a maior campanha de vacinação.” 

    No início da noite, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que coordena a estratégia para o combate ao coronavírus do Fórum Nacional de Governadores, informou que o ministro Eduardo Pazuello pediu o adiamento de um encontro marcado para esta terça (12).

    A expectativa dos governadores era  de que, durante a reunião por videoconferência, fosse apresentada a data do início da campanha. 

    Segundo Dias, auxiliares de Pazuello pediram que o encontro fosse reagendado para o dia 19, pela impossibilidade de se apresentar o cronograma. “Disse que, realmente, não faz mais sentido uma agenda amanhã se não for para definir uma data para início da vacinação”, disse o governador, por meio de nota.