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    Eleições 2022

    Quem são os candidatos ao governo e ao Senado em São Paulo

    Concorrentes buscarão ocupar o Palácio dos Bandeirantes pelos próximos quatro anos; candidatos também tentam vaga no Senado

    Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de SP
    Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de SP Governo de SP

    Brayan Valêncio*colaboração para a CNNMarcello Sapioda CNN

    O maior colégio eleitoral do país já tem definidos os candidatos ao governo de São Paulo e ao Senado. O governador eleito, João Doria (PSDB), renunciou para concorrer à Presidência da República, disputa que acabou desistindo; seu vice, Rodrigo Garcia, assumiu o cargo e tentará a reeleição.

    Os candidatos ao governo de São Paulo

    Fernando Haddad (PT)

    O candidato da esquerda é o professor Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação, ex-prefeito de São Paulo e concorrente derrotado no segundo turno das eleições presidenciais de 2018. Ele é o nome que busca unificar a voz daqueles contrários à continuidade da gestão tucana, que elegeu Mário Covas, Geraldo Alckmin, José Serra e João Doria, governadores ao longo dos últimos 28 anos.

    Haddad conseguiu o apoio de Márcio França (PSB). O ex-governador desistiu de sua candidatura ao governo do estado após negociações com o PT e vai concorrer ao Senado. A mulher do pessebista, Lúcia França (PSB), é a vice na chapa de Haddad, que inclui PT, PCdoB, PV, PSB, PSOL, Rede e Agir.

    Tarcísio de Freitas (Republicanos)

    Para correr por fora da disputa PSDB-PT, aparece o nome do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, que se filiou ao Republicanos. Ele é a aposta de Jair Bolsonaro no maior colégio eleitoral brasileiro. Considerado um nome técnico e menos ideológico, Tarcísio é a imagem que o governo federal quer passar para exemplificar como foram os últimos quatro anos do governo e, consequentemente, ter um palanque forte na capital econômica do país.

    Engenheiro e militar da reserva, Tarcísio foi responsável pelo programa de privatizações no governo Dilma Rousseff e está ao lado de Bolsonaro desde o período de transição, no final de 2018. Seu vice na chapa é Felicio Ramuth (PSD), ex-prefeito de São José dos Campos, e a coligação inclui ainda o PL, partido de Bolsonaro, PTB, PSC e PMN, além de Republicanos e PSD.

    Rodrigo Garcia (PSDB)

    A saída de Doria selou o nome do atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), para a disputa estadual. Sua entrada no partido tucano, que comanda o governo paulista desde 1995, ocorreu em 2021, justamente para que ele sucedesse Doria.

    Garcia era filiado ao DEM desde 2007; o advogado e empresário já foi deputado estadual e federal e passou por várias secretarias. Seu vice será o deputado federal Geninho Zuliani (União Brasil), em uma coligação que inclui também o MDB, Podemos, Cidadania, Solidariedade, Pros, Avante, Patriota e PP.

    Elvis Cezar (PDT)

    Já o PDT anunciou Elvis Cezar, ex-PSDB, como o candidato ao governo do estado pelo partido de Ciro Gomes. Cezar foi prefeito de Santana do Parnaíba entre 2014 e 2021 e também é apresentador de TV.

    Vinicius Poit (Novo)

    Pelo Novo, Vinicius Poit, deputado federal em primeiro mandato, é o candidato ao governo paulista. Ele se elegeu na onda da renovação política em 2018, é formado em administração de empresas e já atuou no mercado financeiro.

    Gabriel Colombo (PCB)

    Pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), o nome confirmado foi o de Gabriel Colombo. Ele é formado como engenheiro agrônomo, mestre em Ecologia Aplicada pela USP e militante do movimento estudantil.

    Carol Vigliar (UP)

    O Unidade Popular confirmou Carol Vigliar como candidata ao governo paulista. Ela mora em Diadema e militou no Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas, no ABC Paulista, e foi fundadora do Movimento de Mulheres Olga Benário, onde é uma das coordenadoras nacionais.

    Altino Junior (PSTU)

    O PSTU lançou o nome de Altino Prazeres Junior como candidato ao governo de São Paulo. Ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Indústrias Químicas de Pernambuco, ele migrou para São Paulo em 1995 e trabalha no Metrô há 25 anos. Entre 2010 e 2016, presidiu o Sindicato dos Metroviários de São Paulo. É formado em matemática pela USP.

    Antonio Jorge (DC)

    O DC (Democracia Cristã) confirmou o nome do advogado Antonio Jorge como candidato ao Palácio dos Bandeirantes. É a terceira vez dele nas urnas, depois de tentar uma vaga como vereador em Taubaté em 2012, quando foi suplente na Câmara Municipal da cidade, e ser derrotado na disputa como deputado estadual em 2018.

    Veja as imagens dos candidatos ao governo de São Paulo:

    Os candidatos ao Senado por São Paulo

    O atual senador José Serra (PSDB) está em final de mandato e vai concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados.

    Márcio França (PSB)

    O ex-governador de São Paulo formou uma aliança com o PT e receberá o apoio do partido no estado. Márcio França governou São Paulo em 2018, quando Geraldo Alckmin, então no PSDB, renunciou ao cargo para concorrer à Presidência.

    Naquele ano, França disputou a eleição ao Palácio dos Bandeirantes e foi derrotado por João Doria (PSDB). No segundo turno, a vantagem foi de apenas 3 pontos percentuais. Em 2020, França disputou a prefeitura de São Paulo e ficou em terceiro lugar, atrás de Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL).

    Marcos Pontes (PL)

    O astronauta Marcos Pontes, ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações de Jair Bolsonaro, foi confirmado como candidato do PL. Para o governo estadual, o partido está na chapa de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Paulista de Bauru, Pontes já foi filiado ao DEM, ao PSB e ao PSL.

    Ele assumiu a pasta da Ciência logo no início do governo Bolsonaro e saiu neste ano para disputar as eleições de outubro. Em 2018, ele havia ficado com a segunda suplência de Major Olímpio, eleito senador. Com a morte de Olímpio em razão da Covid-19, a vaga agora é ocupada por Alexandre Giordano (MDB), o primeiro suplente.

    Edson Aparecido (MDB)

    Depois de muitas especulações envolvendo o candidato ao Senado na chapa de Rodrigo Garcia, o ex-secretário de Saúde da cidade de São Paulo Edson Aparecido (MDB) ficou com a vaga. Aparecido comandou a pasta da Saúde nas gestões de Bruno Covas (PSDB) e de Ricardo Nunes (MDB) durante a pandemia de Covid-19.

    Aldo Rebelo (PDT)

    Segundo o presidente do PDT, Carlos Lupi, o candidato ao Senado pelo partido em São Paulo é Aldo Rebelo, ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff, além de ter sido presidente da Câmara dos Deputados entre 2005 e 2007. Rebelo, que passou 20 anos no PCdoB, estava sem partido desde 2019, quando saiu do Solidariedade.

    Janaina Paschoal (PRTB)

    A deputada estadual Janaina Paschoal, que foi recordista de votos na eleição de 2018, se filiou ao PRTB para concorrer ao Senado. Seu nome é atrelado ao impeachment de Dilma Rousseff, já que foi uma das autoras do pedido que avançou no Congresso e terminou por afastar a petista.

    Janaina chegou a ser convidada para ser vice de Bolsonaro em 2018, mas recusou. Também trocou farpas com bolsonaristas ao criticar algumas atitudes do presidente, mas utiliza suas redes para apoiar muitas condutas dele.

    Ricardo Mellão (Novo)

    Pelo Novo, o candidato ao Senado é o deputado estadual Ricardo Mellão, que é líder da bancada do partido na Assembleia Legislativa.

    Vivian Mendes (UP)

    O Unidade Popular confirmou Vivian Mendes, presidente estadual do partido e bacharel em Comunicação Social, para disputar o Senado. Ela atua como membro da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos.

    Antônio Carlos (PCO)

    O PCO lançou o candidato Antônio Carlos, que já tentou se eleger como senador e deputado federal em São Paulo e também buscou as prefeituras de Piracicaba, Rio de Janeiro e São Paulo, sem sucesso. Ele foi um dos fundadores do partido, além de ter dirigido a Central Única dos Trabalhadores (CUT), e também participou da fundação do PT.

    Dr. Azkoul (DC)

    O advogado foi o escolhido do Democracia Cristã para o Senado de São Paulo. Ele conseguiu uma vaga como suplente pelo então PRB, hoje Republicanos, na Câmara dos Vereadores de São Paulo, em 2016.

    Mancha Coletivo Socialista (PSTU)

    Luiz Carlos Prates, o Mancha, é o candidato do PSTU ao Senado. É uma candidatura coletiva junto da jornalista Soraya Misleh e da advogada Eliana Ferreira. Entre várias tentativas eleitorais pelo estado de São Paulo e a cidade de São José dos Campos, sempre pelo PSTU, Mancha conseguiu uma vaga como suplente como deputado estadual em 2014.

    Professor Tito Bellini (PCB)

    O Partido Comunista Brasileiro lançou a candidatura de Tito Flávio Bellini. Ele é professor universitário e já se candidatou à prefeitura de Franca em 2008, sem sucesso.

    Eleições 2022

    O primeiro turno da eleição de 2022 está marcado para acontecer no primeiro domingo de outubro, dia 2. E, caso seja necessário, o segundo turno será realizado no dia 30 do mesmo mês.

    Confira abaixo os senadores cujos mandatos terminam em 2023. As vagas deles no Senado estarão em jogo nas eleições deste ano

    Debate

    As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

    O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

    *Com informações de Giovanna Galvani, Danilo Moliterno, Gabriela Ghiraldelli, Salma Freua e Leonardo Rodrigues, da CNN, em São Paulo