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    Salles é aconselhado a manter pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo até Bolsonaro vir a público

    Segundo apurou a CNN, bolsonaristas ficaram animados com a pesquisa Atlas Intel que registrou 17,9% de intenção de voto para Ricardo Salles, empatado com o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB-SP), que alcançou 18%

    Ricardo Salles, deputado federal
    Ricardo Salles, deputado federal Bruno Spada/Câmara dos Deputados

    Raquel Landimda CNN

    São Paulo

    O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) foi aconselhado por apoiadores a manter sua pré-candidatura a prefeito de São Paulo até que Jair Bolsonaro (PL) se posicione publicamente.

    Segundo apurou a CNN, bolsonaristas ficaram animados com a pesquisa Atlas Intel que registrou 17,9% de intenção de voto para Salles, empatado com o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB-SP), que alcançou 18%.

    Deputados, senadores e influenciadores bolsonaristas ligaram para o deputado, aconselhando que ele mantenha a pré-candidatura até que o PL e o próprio Bolsonaro formalizem o apoio à reeleição de Nunes.

    A expectativa é que o bom desempenho de Salles nas pesquisas até a convenção do PL em março aumente a pressão e leve Bolsonaro a mudar de ideia.

    O entorno do ex-presidente vem defendendo que ele se alie a Nunes, que é do MDB, porque avaliam que só o atual prefeito seria capaz de derrotar o candidato da esquerda, o deputado Guilherme Boulos (PSOL). A pesquisa Atlas confirma esse cenário e aponta vitória de Nunes sobre Boulos no segundo turno.

    No final do ano, teria sido selada uma aliança entre Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, para apoiar Nunes.

    Pessoas próximas a Salles dizem que, se essa decisão for mantida, o deputado vai continuar no PL e tende a desistir da candidatura à prefeitura, para não perder o mandato e também para criar uma saia justa para Bolsonaro.

    Essas fontes dizem, no entanto, que, se Nunes perder, uma derrota da direita em São Paulo seria creditada a Bolsonaro, Tarcísio e Valdemar.