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    Eleições 2022

    Saiba quem são os candidatos que concorrem aos governos estaduais

    Segundo turno acontece neste domingo (30) em 12 estados do país

    Carolina Cerqueirada CNN

    A disputa para governador no segundo turno das eleições de 2022, neste domingo (30), acontece em 12 estados brasileiros. São eles: Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Paraíba, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Amazonas, Alagoas e Sergipe. Veja quem são os candidatos:

    Alagoas – Paulo Dantas (MDB) X Rodrigo Cunha (União Brasil)

    No primeiro turno, Paulo Dantas teve 46,64% dos votos válidos. Rodrigo Cunha, 26,79%.

    Dantas era deputado estadual de Alagoas até maio deste ano, quando assumiu o governo após a renúncia do governador Renan Filho (MDB) para concorrer ao Senado e a do vice Luciano Barbosa (MDB) para concorrer à prefeitura de Arapiraca. Dantas, que é produtor rural formado em administração de empresas, também já foi prefeito de Batalha. Ele é filho de Luiz Dantas, que já foi secretário estadual, deputado federal e estadual.

    Cunha é senador. Ele é filho de Ceci Cunha (PSDB), deputada federal assassinada em 1998, ao lado do pai de Rodrigo, e de mais dois parentes, em um dos crimes políticos de maior repercussão no estado, a Chacina da Gruta. Formado em direito, Cunha foi superintendente do Procon de Alagoas (2008-2015). Nas eleições estaduais de 2014, foi o deputado estadual mais bem votado do estado.

    Amazonas – Wilson Lima (União Brasil) X Eduardo Braga (MDB)

    No primeiro turno, Wilson Lima teve 42,82% dos votos válidos. Eduardo Braga, 20,99%.

    Lima, que é paraense e formado em jornalismo, já foi apresentador de TV e radialista. Em 2006, mudou-se para Manaus. Lima resolveu se arriscar na política em 2018, quando foi eleito governador, em sua primeira candidatura para um cargo público.

    Braga, também paraense, está no segundo mandato consecutivo como senador. Ele já foi governador do Amazonas em duas ocasiões e prefeito de Manaus. Também foi eleito deputado estadual e deputado federal. Foi ainda ministro de Minas e Energia no governo de Dilma Rousseff (2011-2016).

    Bahia – Jerônimo Rodrigues (PT) X ACM Neto (União Brasil)

    No primeiro turno, Jerônimo teve 49,45% dos votos válidos. ACM Neto, 40,80%.

    Jerônimo Rodrigues já atuou como secretário estadual de Educação. Em 2007, tornou- se assessor da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia. Em 2010, passou a compor a equipe da Secretaria de Planejamento. No ano seguinte, atuou como secretário no Ministério do Desenvolvimento Agrário. Voltou para a Bahia em 2014 para trabalhar com o então governador Rui Costa (PT).

    ACM Neto é neto de Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), que governou o estado por três vezes e presidiu o Senado Federal, além de ter sido prefeito de Salvador e ministro das Comunicações. ACM Neto também é sobrinho de Luís Eduardo Magalhães, ex-presidente da Câmara dos Deputados, e filho de Antônio Carlos Magalhães Júnior, diretor da Rede Bahia. Neto foi prefeito de Salvador de 2012 a 2020 e deputado federal por três mandatos consecutivos.

    Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB) X Carlos Manato (PL)

    No primeiro turno, Renato Casagrande teve 46,94% dos votos válidos. Carlos Manato, 38,48%.

    Renato Casagrande exerceu os cargos de deputado estadual, deputado federal, vice-governador e secretário de Estado. Em 1998, na primeira tentativa para o governo do estado, ficou em terceiro lugar. Na segunda, em 2010, foi eleito com 82,30% do total de votos válidos. Tentou a reeleição, em 2014, mas perdeu para Paulo Hartung. Em 2018, foi eleito para mais um mandato, com 55,49% dos votos válidos.

    Carlos Manato é médico e ocupou o cargo de diretor em diversos hospitais do Espírito Santo. Ingressou na política assumindo a Secretaria Municipal de Serviços da Prefeitura de Serra e foi eleito quatro vezes consecutivas deputado federal.

    Mato Grosso do Sul – Renan Contar (PRTB) X Eduardo Riedel (PSDB)

    No primeiro turno, Capitão Contar teve 26,71% dos votos válidos. Eduardo Riedel, 25,16%.

    Capitão Contar nasceu em Campinas, no interior de São Paulo. Ele pretende ser o nome do bolsonarismo em Mato Grosso, após ser eleito na onda conservadora e de renovação que marcou o pleito em 2018.

    Eduardo Riedel, que já foi secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica durante o mandato do governador Reinaldo Azambuja, do mesmo partido, e mais tarde assumiu o cargo de secretário estadual de Infraestrutura, na mesma gestão.

    Paraíba – João Azevedo (PSB) X Pedro Lima (PSDB)

    No primeiro turno, João Azevedo teve 39,65% dos votos válidos. Pedro Lima, 23,90%.

    João Azevêdo começou a vida pública como diretor da Divisão de Planejamento Habitacional do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor (IPEP), em 1980. Foi secretário municipal em João Pessoa e em Bayeux, na região metropolitana. De 2011 a 2018, foi nomeado secretário estadual do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Ciência e Tecnologia. É o atual governador do estado.

    Pedro Lima, advogado e professor, atualmente é deputado federal. É filho do ex-governador e ex-senador Cássio Cunha Lima e neto do ex-governador Ronaldo Cunha Lima. Em 2014, iniciou a vida política sendo eleito o deputado federal mais bem votado no estado, com quase 180 mil votos. Em 2018, foi reeleito.

    Pernambuco – Marília Arraes (Solidariedade) X Raquel Lyra (PSDB)

    No primeiro turno, Marília Arraes teve 23,97% dos votos válidos. Raquel Lyra, 20,58%.

    Marília Arraes é neta de Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco, ex-prefeito do Recife e ex-deputado federal. Foi vereadora por três mandatos e, em 2020, foi candidata a prefeita do Recife, mas perdeu para João Henrique Campos (PSB), seu primo. Já passou pelo PSB e pelo PT. Migrou para o Solidariedade neste ano para concorrer ao governo do estado, e manteve apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Raquel Lyra é neta de João Lyra Filho e filha de João Lyra Neto, ex-prefeitos de Caruaru. Seu pai também foi deputado estadual e governador de Pernambuco. Ela já foi delegada da Polícia Federal e Procuradora-Geral do Estado. Foi eleita duas vezes deputada estadual pelo PSB e, no segundo mandato, comandou a Secretaria da Infância e Juventude do estado. Em 2016, foi eleita prefeita.

    Rio Grande do Sul – Onyx Lorenzoni (PL) X Eduardo Leite (PSDB)

    No primeiro turno, Onyx Lorenzoni teve 37,50% dos votos válidos. Eduardo Leite, 26,81%.

    Onyx Lorenzoni iniciou a carreira política no PL e depois foi filiado ao PFL, atual União Brasil. Concorreu à Prefeitura de Porto Alegre em 2004 e 2008, sem sucesso. Foi deputado federal e, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, foi ministro-chefe da Casa Civil, ministro da Cidadania, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República e ministro do Trabalho e Previdência.

    Eduardo Leite concorreu a um cargo eletivo pela primeira vez em 2004, quando tentou uma cadeira de vereador em sua cidade natal, sem sucesso. Por ser suplente, assumiu a vaga após a cassação do vereador Cururu. Em 2008, elegeu-se vereador. Foi prefeito de Pelotas e, em 2018, tornou-se governador do Rio Grande do Sul. Renunciou neste ano ao cargo com a intenção de concorrer à Presidência da República, mas acabou desistindo da candidatura.

    Rondônia – Marcos Rocha (União Brasil) X Marcos Rogério (PL)

    No primeiro turno, Coronel Marcos Rocha teve 38,88% dos votos válidos. Marcos Rogério, 37,05%.

    Marcos Rocha nasceu no Rio de Janeiro e ingressou no Exército em 1986. Foi oficial da Polícia Militar de Rondônia e chefe do Centro de Inteligência da PM. Depois, atuou como secretário municipal de Educação de Porto Velho, secretário de Justiça e, em 2019, chegou ao cargo de governador.

    Marcos Rogério é formado em direito e em jornalismo. Foi radialista, repórter e diretor de comunicação da Prefeitura Municipal de Ji-Paraná. A carreira política começou em 2009, quando foi eleito vereador em Ji-Paraná. Em 2011, tornou-se deputado federal e foi reeleito em 2015. Atualmente, é senador com mandato até 2026.

    Santa Catarina – Jorginho Mello (PL) X Décio Lima (PT)

    No primeiro turno, Jorginho Mello teve 38,61% dos votos válidos. Décio Lima, 17,42%.

    Jorginho Mello foi deputado federal por dois mandatos e deputado estadual quatro vezes antes de ser eleito senador em 2018. Começou na política ao se eleger vereador aos 18 anos, no município de Herval d’Oeste. Formado em direito e estudos sociais, foi gerente e diretor do Banco do Estado de Santa Catarina entre 1975 e 1994.

    Décio Lima começou na política como vereador em Blumenau. Foi eleito prefeito da cidade em 1997. Desde 2007, ocupa o cargo de deputado federal. Formado em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), ocupou a vice-presidência do Diretório Acadêmico de Filosofia, e a presidência do Diretório Acadêmico de Direito e da União Catarinense dos Estudantes (UCE).

    São Paulo – Tarcísio de Freitas (Republicanos) X Fernando Haddad (PT)

    No primeiro turno, Tarcísio de Freitas teve 42,32% dos votos válidos. Fernando Haddad, 35,70%.

    Tarcísio de Freitas foi ministro da Infraestrutura do presidente Jair Bolsonaro, diretor-executivo e diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), nas gestões de Dilma Rousseff e Michel Temer. Natural do Rio de Janeiro, disputa neste ano sua primeira eleição.

    Fernando Haddad é ex-ministro da Educação da gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ex-prefeito de São Paulo (2013 a 2016). Candidatou-se à Presidência da República em 2018, quando perdeu o pleito para Jair Bolsonaro (PL). É professor universitário, doutor em filosofia, mestre em economia e bacharel em direito pela Universidade de São Paulo.

    Sergipe – Rogério Carvalho (PT) X Fábio Mitidieri (PSD)

    No primeiro turno, Rogério Carvalho teve 44,70% dos votos válidos. Fábio Mitidieri, 38,91%.

    Rogério Carvalho começou sua vida política ainda no movimento estudantil. Entre 2001 e 2006, foi secretário de Saúde de Aracaju. Foi deputado estadual, secretário de saúde do estado e deputado federal. Em 2014, disputou uma vaga no Senado, mas perdeu. Tentou novamente em 2018 e foi eleito.

    Fábio Mitidieri começou na política em 2008, quando se elegeu vereador aos 27 anos. Em seguida, assumiu a secretaria municipal de Esportes da capital. Foi também secretário de estado do Trabalho. Em 2014, tornou-se deputado federal. Atualmente, no segundo mandato, participa da Frente Parlamentar Evangélica.

    Governadores eleitos no primeiro turno

    • Amapá: Clécio Vieira (Solidariedade)
    • Roraima: Antonio Denarium (PP)
    • Piauí: Rafael Fonteles (PT)
    • Minas Gerais: Romeu Zema (Novo)
    • Ceará: Elmano de Freitas (PT)
    • Distrito Federal: Ibaneis Rocha (MDB)
    • Goiás: Ronaldo Caiado (União Brasil)
    • Maranhão: Carlos Brandão (PSB)
    • Rio de Janeiro: Cláudio Castro (PL)
    • Acre: Gladson Cameli (PP)
    • Tocantins: Wanderlei Barbosa (Republicanos)
    • Rio Grande do Norte: Fátima Bezerra (PT)
    • Paraná: Ratinho Jr (PSD)
    • Pará: Helder Barbalho (MDB)
    • Mato Grosso: Mauro Mendes (União Brasil)