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    Eleições 2022

    Saiba que governadores e prefeitos devem deixar os cargos para disputar as eleições

    Mandatários têm até este sábado (2) para cumprir regra e ficar em condições de concorrer a outro cargo em outubro

    João Doria (à frente) e Eduardo Leite disputaram as prévias para a definição do candidato a presidente do PSDB
    João Doria (à frente) e Eduardo Leite disputaram as prévias para a definição do candidato a presidente do PSDB Reprodução

    Gabriela Ghiraldelli, Salma FreuaBárbara Brambila, Giovanna Bronze , Giulia Alecrimda CNN*

    em São Paulo

    Ao menos seis governadores e três prefeitos de capitais devem deixar os cargos com a intenção de disputar outros postos nas eleições deste ano.

    Quem exerce cargo público e pretende disputar outro posto em 2022 tem até este sábado (2) para cumprir a regra eleitoral e abandonar as funções.

    Em São Paulo, João Doria (PSDB) deixou o comando do estado para tentar ser candidato a presidente. Ele venceu as prévias do partido em novembro, mas a formalização da candidatura ainda depende de negociações com outros partidos. O baixo desempenho nas pesquisas de intenção de voto é um aspecto desfavorável ao tucano.

    O vice Rodrigo Garcia (PSDB) assume o governo paulista e deve ser candidato à reeleição.

    Derrotado nas prévias do PSDB, Eduardo Leite deixou a função de governador do Rio Grande do Sul ainda sem definir a que cargo irá concorrer. Quem assume o comando do estado é o vice Ranolfo Vieira Júnior (PSDB).

    Quatro governadores devem deixar os cargos no Nordeste

    Renan Filho (MDB) deixa o governo de Alagoas para disputar o Senado. Como seu vice-governador, Luciano Barbosa (MDB), elegeu-se prefeito de Arapiraca (AL) nas eleições municipais de 2020, haverá eleição indireta na Assembleia Legislativa do estado para escolher um governador que ficará no cargo até o fim do ano.

    Camilo Santana (PT) sai do governo do Ceará para disputar uma vaga no Senado. Quem assume o comando do estado é a vice-governadora Izolda Cela (PDT).

    No Maranhão, Flávio Dino (PSB) também deixa de ser governador para concorrer ao Senado. Quem assume é o vice-governador Carlos Brandão (PSB).

    Wellington Dias (PT), governador do Piauí, é outro que deixa o cargo para tentar uma vaga no Senado. Quem assume a administração estadual é a vice-governadora Regina Souza (PT).

    Ainda no Nordeste, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), também pode sair do posto para concorrer ao Senado. Caso renuncie, quem assume é a vice-governadora Luciana Santos (PCdoB).

    Prefeitos na corrida eleitoral

    Pelo menos três prefeitos de capitais também decidiram sair dos cargos para poder concorrer no pleito de outubro.

    Alexandre Kalil (PSD) renunciou à prefeitura de Belo Horizonte em 25 de março para concorrer ao governo do estado. O vice-prefeito Fuad Noman (PSD) assumiu o comando da capital mineira.

    Gean Loureiro (União Brasil) deixou na quinta-feira (31) a prefeitura de Florianópolis e deve disputar o governo do estado. Quem assume o comando da capital catarinense é o vice-prefeito Topázio Neto (sem partido).

    Marquinhos Trad (PSD) deixa a prefeitura de Campo Grande e deve disputar o governo do estado. Quem assume a gestão do município é a vice-prefeita Adriane Lopes (Patriota).

    Outros três prefeitos também podem deixar os cargos até este sábado.

    Emanuel Pinheiro (MDB), prefeito de Cuiabá, é apontado como possível candidato ao governo do Mato Grosso.

    Lorenzo Pazolini (Republicanos) avalia a possibilidade de deixar a prefeitura de Vitória. E Cinthia Ribeiro (PSB) estuda a opção de deixar a prefeitura de Palmas.

    Prazos do calendário

    A regra eleitoral tenta evitar que servidores se utilizem de seus cargos para influenciar econômica ou politicamente o pleito. Caso o político não se afaste devidamente de seu posto, ele é considerado inelegível.

    Outro prazo importante do calendário eleitoral termina nesta sexta-feira (1º): é o da janela partidária, período em que os políticos podem trocar de partido.

    Debate

    A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.

    Veja os senadores cujos mandatos terminam em 2023; as vagas deles estarão em disputa nas eleições de outubro

    *Com informações de Diego Barros, Marina Demori, Iara Maggioni, Gabrielle Ravasco, Bruna Ostermann e Daniela Mallmann