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    Eleições 2022

    Saiba o que o resultado do teste de integridade da urna pode indicar

    Realização do projeto-piloto foi aprovada em reunião realizada nesta quarta (31) entre TSE e Forças Armadas

    Depósito das urnas eletrônicas
    Depósito das urnas eletrônicas Divulgação TSE

    Caio Junqueira

    O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, fecharam nesta quarta-feira (31) um acordo sobre um possível teste de integridade nas urnas eletrônicas nas eleições deste ano.

    O objetivo do teste é verificar se a urna processa corretamente o voto, comparando a soma dos votos na cédula com o boletim de urna.

    Os militares defendiam que a urna fosse testada na própria seção eleitoral (hoje ela é levada aos Tribunais Regionais Eleitorais) e que um eleitor usasse a biometria para liberar a urna eletrônica (hoje um servidor da Justiça Eleitoral libera a urna para digitação).

    Pelo acordo, haverá o teste nos moldes defendidos pelos militares, mas em uma quantidade muito menor do que a que eles defendiam.

    O número de urnas que serão submetidas a esse formato não foi divulgado, mas, na nota emitida pela Corte após o encontro, foi informado que a proposta se tratava de um “projeto-piloto complementar”.

    “A importância da manutenção da realização do Teste de Integridade, que ocorre desde 2002, como mecanismo eficaz de auditoria foi ressaltada por ambas as áreas técnicas, que apresentarão, em conjunto, a possibilidade de um projeto-piloto complementar, utilizando a biometria de eleitores reais em algumas urnas indicadas para o referido teste, conforme sugestão das Forças Armadas no âmbito da Comissão de Transparência Eleitoral”, diz a nota.

    O texto informa ainda que, “na reunião desta quarta-feira (31) entre o Tribunal Superior Eleitoral e o Ministério da Defesa, com apresentações técnicas, ficou reconhecido o êxito dos testes de verificação das Urnas Eletrônicas, inclusive do modelo UE 2020, realizados pela USP, Unicamp e UFPE e a importância da realização de um evento público com a Comissão de Transparência Eleitoral e as entidades fiscalizadoras para a apresentação desses resultados”.

    Por fim, a nota acrescenta também que “foi reafirmado que haverá a divulgação de todos os BUs (Boletins de Urna) pelo TSE, possibilitando a conferência e totalização dos resultados eleitorais pelos partidos políticos e entidades independentes”.