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    Presidente do Senado diz que auxílio é ‘exigência’ e descarta aumentar impostos

    Rodrigo Pacheco afirma que está em diálogo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para uma nova rodada do benefício

    Da CNN, em São Paulo

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) disse, nesta quinta-feira (11), que a volta do auxílio emergencial é uma “exigência” da situação no momento, e descartou aumento de impostos para que o benefício possa ser pago.

    “As Propostas de Emenda à Constituição (PECs) estabelecem um protocolo fiscal, é uma prioridade do Senado, deve ser também da Câmara. É uma realidade e não vamos fugir dela. A outra realidade, aflitiva, é o anseio das pessoas vulneráveis, extremamente necessitadas, de ter o socorro do estado. O que resta saber é qual o formato que se pode ter”.

     

    Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado (11.fev.2021)
    Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado (11.fev.2021)
    Foto: Reprodução/CNN

    As conversas estão em andamento, afirma. “Recebi um telefonema do ministro Paulo Guedes para que possamos reunir as equipes, ainda que seja necessário avançar no feriado de Carnaval, para encontrar um caminho técnico com fundamentos econômicos e estabelecer esse auxílio à população, que é uma exigência da Câmara, do Senado, mas, fundamentalmente, é uma exigência das pessoas que precisam ser assistidas pelo Estado”. 

    Pacheco disse estar confiante em um acordo. “Prefiro considerar a hipótese de que entraremos em um consenso para um auxílio que seja matemática e financeiramente possível nesse momento”.

    Ele descartou aumento de impostos. “Nesse instante, como o auxílio é necessário muito imediatamente, uma criação de imposto seria ineficaz.  A discussão sobre aumento de imposto, com o sistema tributário como está, não é boa para o país. Deve ser discutido na reforma tributária. O que precisamos para já é do auxílio ou de um programa análogo independente da criação de novos tributos”.

    (Publicado por Maria Carolina Abe)