Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Rezende: Falas de Dimas mostram que governo não tratou com seriedade a Coronavac

    No quadro Liberdade de Opinião desta sexta (28), o jornalista diz que o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, trouxe concretude para o atraso das vacinas

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta sexta-feira (28), o jornalista Sidney Rezende, analisou o depoimento do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, na CPI da Pandemia. Segundo ele, Dimas foi ‘dilacerante’ e trouxe ‘concretude’ para o fato do governo federal não ter firmado o acordo para a compra da Coronavac, imunizante desenvolvido pelo Butantan, na hora correta.

    “Dimas Covas foi dilacerante, demolidor, concretamente o governo não se interessou em conversar devidamente com a seriedade que se pede a possibilidade de ter uma vacina, que era a Coronavac. Foi deixando para lá, assim como fez com a Pfizer e apostou na AstraZeneca. Em agosto, liberou dinheiro, aceitou e tratou a AstraZeneca de uma forma e tratou os outros imunizantes de outra maneira. Agora vai pagar um preço caríssimo junto à história por conta disso.”

    Sidney defende que o governo Bolsonaro assuma seu ‘erro’, e que a demora em aceitar o acordo com o Instituto Butantan tem cunho ideológico.

    “O governo errou, errou concretamente e isso está ficando ratificado a cada depoimento, e Dimas Covas, simplesmente, colocou mais um tijolo nessa construção. Seria melhor o governo admitir do que ficar argumentando que a Anvisa não tinha autorizado, porque se isso fosse completamente verdade, ele não teria feito negociações com outros laboratórios. Ele não queria era fazer acordo com os chineses por discordância ideológica e não queria fazer com o Butantan, para não colocar azeitona na empada do governador João Doria.”

    O Liberdade de Opinião tem a participação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Sidney Rezende
    Sidney Rezende
    Foto: Reprodução / CNN

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.