Sidney Rezende: Cunha não é formulador de ideias, mas um operador da política
No quadro Liberdade de Opinião, Sidney Rezende avalia o papel de articulação do ex-presidente da Câmara: 'É alguém que sabe muito do regimento interno'.
No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (17), Sidney Rezende comentou a entrevista exclusiva que o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, deu ao analista Caio Junqueira, da CNN, no último domingo (17).
Rezende avalia que Cunha é, sobretudo, um operador da política brasileira. “Ele não é um deserto de ideias, mas ele também não é um formulador. Ele é um executor. É alguém que sabe muito do regimento interno da Câmara.”
Ele dá como exemplo o papel de Eduardo Cunha em 2016, quando foi aberta a comissão especial do impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
“Eduardo Cunha era o presidente da Câmara. Quando ele começa a verificar que a presidente Dilma tem uma diferença política com ele e ela lança Arlindo Chinaglia (PT) para a função dele, para a legislatura seguinte, ele, a partir dali, acelera um abismo entre ambos e começa a trabalhar de forma acelerada pelo impeachment da presidente Dilma e acaba conseguindo. Ele foi um operador e articulador importante”
O Liberdade de Opinião tem a participação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.