Rezende: Comitê da pandemia só dará certo se for mais prática do que teoria
No quadro Liberdade de Opinião, Sidney Rezende avaliou o anúncio da criação de um comitê para enfrentar a Covid-19 no Brasil
No quadro Liberdade de Opinião desta quinta-feira (25), Sidney Rezende repercutiu o anúncio da criação de uma comitê para enfrentar a Covid-19 no Brasil, feito após o encontro do presidente Jair Bolsonaro com a cúpula dos Três Poderes. Depois da reunião, o presidente da Câmara, Arthur Lira, subiu o tom contra o governo e falou em “remédio político” para os erros em ações da pandemia.
“Não é a oposição que se uniu e está mandando uma mensagem, mas aliados do presidente sinalizando que se possa colocar, mais adiante, algo mais grave para votação. Mas não é o que disse Arthur Lira”, afirmou o jornalista. “Muita gente falou em sinalização para impeachment, não chegamos a isso. [Lira] disse que apertou o sinal amarelo, ou seja, tem que tomar cuidado. O ideal é que desacelere porque depois vem o vermelho. Essa sinalização demonstra que o governo Bolsonaro precisa mudar a sua forma de agir”, completou.
Rezende também avaliou que o comitê não tem a participação de todos os governadores, como é o caso de João Doria, de São Paulo, que publicamente questionou a falta de representação do estado. “Uma união nunca é 100% unânime, é muito difícil. É um bom passo se criar o comitê, mas ele chega com atraso”, disse. “Pode dar certo, mas não é como se fosse um ‘conselhão’. Ele só dará certo se for mais executivo, realista, mais para prática do que para teoria.”
O Liberdade de Opinião tem a participação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
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