Rezende: Ao faltar à CPI, Wizard compromete sua defesa sobre gabinete paralelo
No quadro Liberdade de Opinião, jornalista Sidney Rezende repercutiu a ausência do empresário Carlos Wizard à CPI da Pandemia
No quadro Liberdade de Opinião desta sexta-feira (18), Sidney Rezende falou sobre a ausência do empresário Carlos Wizard à CPI da Pandemia. Por essa razão, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), pediu à Justiça para que o passaporte do empresário seja retido quando ele retornar ao Brasil.
No Supremo Tribunal Federal, a defesa de Wizard questiona o fato de a CPI seguir tratando o empresário como uma “testemunha faltosa” e não como um investigado. Para os advogados, Wizard já está sendo investigado e por isso deveria ter os direitos garantidos a alguém nessa condição.
“Wizard é inteligente, preparado, rico, tem os melhores advogados que quiser para defendê-lo e me parece que conduziu-se muito mal nessa matéria [de decidir não comparecer à comissão]”, afirmou Rezende.
“Ele aparentemente não está querendo ir à sessão, criando todas as dificuldades. Se fosse qualquer outra pessoa, a CPI seria mais veemente, mas talvez a CPI esteja pisando em ovos [com Wizard]”, completou.
“Não é ele que tem que pautar a CPI; é a CPI que tem que pautar os depoentes, mas parece que é Wizard que quer pautar e isso é muito esquisito, muito ruim. Qual o temor de ir lá responder as perguntas? Mas como o tal do gabinete paralelo tem comprovações muito objetivas de que ele fazia mais do que uma colaboração e interferia nas políticas que o Pazuello determinava, ele talvez tema ir por achar que seja ruim pera ele. Acho que está fazendo trapalhada muito grande na sua própria defesa”, concluiu o jornalista.
O Liberdade de Opinião tem a participação de Sidney Rezende e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
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