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    Respeito qualquer crítica de Bolsonaro, diz Pacheco sobre rejeição de impeachment

    O presidente do Senado ressaltou ao participar de um evento que mantém uma boa convivência com as instituições

    Da CNN , São Paulo

    Em evento da XP, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que respeita qualquer crítica que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) faça sobre a rejeição do pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

    “Não farei disso um cavalo de batalha, porque é importante respeitar as posições divergentes, inclusive quando elas nos desagradam”, disse Pacheco, que também ressaltou que tem uma boa convivência com as instituições.

    “Tenho absoluta convicção não é nada pessoal dele em relação a mim, tampouco é nada pessoal meu em relação a ele.”

    O arquivamento teria frustrado Bolsonaro devido aos protestos marcados para o feriado da Independência. De acordo com relatos feitos à CNN Brasil por assessores palacianos, o presidente esperava que o pedido ficasse em análise pelo menos até o dia 07 de setembro, para quando estão programadas as manifestações pelo país.

    Pacheco destacou ainda que o instrumento de impeachment não deve se configurar como via de questionamentos judiciais. Para ele, a via recursal adequada é o próprio Judiciário.

    E, ao comentar “a consciência política” que o levou à decisão, Pacheco afirmou que “nesse momento do país precisamos buscar convergir, buscar os consensos, evitar os arroubos”. Também fez questão de dizer que a separação dos Poderes e sua atuação independente impõem “essa conivência harmônica”.

    Sem isso, argumentou o parlamentar, não é possível ter um debate de ideias para sanar os problemas do país, e nem proporcionar desenvolvimento econômico, humano e social.

    Apresentado por Bolsonaro ao Senado na última semana, o pedido de impeachment contra Moraes alegava que o ministro do STF atuou como “verdadeiro censor da liberdade de expressão ao interditar o debate de ideia e o respeito à diversidade”.

    (Com informações da Reuters)

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