Representantes de MS, Tebet e Soraya perdem corrida ao Planalto em casa
No estado que as projetou, candidatas têm desempenhos pouco superiores aos que alcançaram no país
![Candidatas Soraya Thronicke (União Brasil) e Simone Tebet (MDB) em debate promovido pela CNN e outros veículos Candidatas Soraya Thronicke (União Brasil) e Simone Tebet (MDB) em debate promovido pela CNN e outros veículos](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2022/09/BR_CNN_240922_DEBATE_PRESIDENCIAVEL_CLEAN_frame_179025.jpeg?w=1220&h=674&crop=1)
As duas representantes de Mato Grosso do Sul na eleição presidencial, Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil), perderam a disputa pelo Palácio do Planalto no estado onde nasceram, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Simone Tebet ficou em terceiro lugar no estado, com 79.719 votos, o que representa 5,29% dos votos válidos.
Soraya Thronicke foi a quinta colocada em Mato Grosso do Sul, com 8.082 votos, o equivalente a 0,54% dos válidos.
Considerando os votos do país todo, as duas terminaram nas mesmas posições, mas com percentuais um pouco mais baixos: 4,1% para emedebista e 0,51% da candidata do União Brasil.
Antes de concorrer à Presidência, Tebet foi deputada estadual, prefeita de Três Lagoas (MS) em dois mandatos, vice-governadora e senadora pelo estado.
A candidata do MDB teve o nome oficializado na corrida pelo Palácio do Planalto em 27 de julho, após semanas de discussões na legenda sobre lançar ou não candidatura própria.
Ela sustentou o quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto, empatou tecnicamente com Ciro Gomes (PDT) em terceiro e confirmou o desempenho superior ao do pedetista neste domingo (2).
Com o resultado, porém, Simone Tebet, que encerra o mandato como senadora em janeiro de 2023, fica sem cargo.
Soraya Thronicke, que foi eleita em 2018 para o Senado Federal, deve cumprir mandato até 2027.
Ela foi lançada como pré-candidata a poucos dias da convenção nacional do União Brasil. Até então, o candidato seria o presidente do partido, Luciano Bivar, que desistiu da disputa ao Planalto para tentar a reeleição na Câmara dos Deputados.
A candidata do União Brasil iniciou sua trajetória política em 2018, quando integrava o PSL, então partido de Jair Bolsonaro.