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    Renan inclui Heinze na lista de indiciados do relatório final da CPI

    Inclusão do senador Luis Carlos Heinze acontece após a disseminação de notícias falsas durante a sessão que votará o documento

    Rafaela LaraBia Gurgelda CNN , em São Paulo e Brasília

    O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu incluir o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) na lista de indiciados no relatório final a ser votado na sessão desta terça-feira (26).

    No momento, os senadores realizavam a leitura dos votos em separado. A inclusão de Heinze entre os indiciados acontece após a disseminação de notícias falsas durante a sessão e manifestação do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

    “Lamento muito, mas temos que pedir o indiciamento do senador Luis Carlos Heinze que dissemina notícias falsas que impactam na vida. Luis Carlos Heinze é respeitado no Rio Grande do Sul e o que ele fala repercute no estado. Os dados que ele repete aqui são comprovadamente falsos”, disse Vieira.

    O relator então acatou o pedido de indiciamento do parlamentar da base governista. “Apesar das advertências, o senador Heinze reincidiu todos os dias apresentando estudos falsos e queria nessa ultima sessão dar um presente a vossa excelência. Vossa excelência será o octogésimo primeiro indiciado dessa CPI”, disse Renan.

    Ao total, o relatório final pedia indiciamento de 79 pessoas e duas empresas. Veja a lista completa dos pedidos de indiciamento e os respectivos crimes.

    Na noite de ontem, o relatório final passou por modificações e mais dez nomes foram incluídos. Hoje, no entanto, no início da sessão houve a inclusão do nome do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e de Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do estado. Portanto, o total de pedidos de indiciamentos sobe para 80 e, agora com a inclusão de Heinze, vai a 81.

    Em nota enviada à CNN, Wilson Lima afirmou que a sugestão de indiciamento de seu nome “tem total motivação político-eleitoral, liderada pelo senador Eduardo Braga, visando as eleições de 2022.”

    “Não fui sequer investigado pela CPI. Vou seguir trabalhando e fazendo o que nenhum político que esteve à frente do Estado foi capaz de fazer em tão pouco tempo pelo desenvolvimento do Amazonas”, completa a nota.

    Após mais de 500 requerimentos e 190 quebras de sigilo, a votação do relatório de 1.287 páginas apresentado pelo relator Renan encerra os trabalhos da comissão. Leia a íntegra do documento que será votado hoje.

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