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    Renan Calheiros planeja força-tarefa com TCU e PF para ajudá-lo na CPI da Covid

    Assim que sua escolha para relatoria for formalizada, o emedebista requisitará um auditor do TCU e um delegado da PF

    O senador Renan Calheiros (MDB-AL) - 18.set.2019
    O senador Renan Calheiros (MDB-AL) - 18.set.2019 Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

    Igor Gadelhada CNN

    Mais cotado para assumir a relatoria da CPI da Covid-19 no Senado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) planeja, nos bastidores, uma força-tarefa para auxiliá-lo no trabalho de relator da comissão.

    Segundo apurou a CNN, assim que sua escolha para relatoria for formalizada, o emedebista requisitará um auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) e um delegado da Polícia Federal (PF).

    A ideia é que o auditor do TCU auxilie Renan a analisar documentos relacionados aos gastos do governo com o combate à pandemia, enquanto o delegado da PF ajudaria nas demais investigações.

    O parlamentar alagoano também solicitará dois consultores experientes e concursados do Senado, além de contar com dois assessores de sua confiança para área de comunicação.

    Pelas regras do Senado, tanto presidentes quanto relatores de CPIs têm direito a requisitar ajuda de servidores da Casa e de outros órgãos de fiscalização e controle para auxiliar os trabalhos da comissão.

    Procurada pela CNN, a assessoria da PF informou que é de praxe CPIs no Congresso requisitarem integrantes da corporação, mas ressaltou que ainda não recebeu formalmente o pedido de Renan.

    A expectativa é de que Renan seja oficializado como relator da CPI nesta terça-feira (27), quando o colegiado será instalado. O relator é escolhido pelo presidente da comissão, que será eleito de forma secreta.

    Aproximação

    Com o favoritismo de Renan, o Planalto passou a buscar uma aproximação com o emedebista. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro ligou pessoalmente para o governador de Alagoas, Renan Filho.

    Nos bastidores, auxiliares do senador afirmam que ele tem repetido o discurso de que, se o governo federal argumenta que fez tudo certo na gestão da pandemia, não deveria temê-lo como relator da CPI.