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    Relembre quantos votos cada ministro do STF recebeu no Senado

    Cristiano Zanin, indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve 58 votos a favor e 18 contrários, sem abstenções, no plenário da Casa

    Advogado indicado para STF, Cristiano Zanin
    Advogado indicado para STF, Cristiano Zanin Lula Maques/Agência Brasil

    Da CNN

    São Paulo

    O plenário do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (21), o nome de Cristiano Zanin, 47 anos, para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

    O indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 58 votos a favor e 18 contrários, sem abstenções, no plenário da Casa. São necessários 41 votos – maioria absoluta dos 81 senadores – para ser aprovado.

    Mais cedo, Zanin teve seu nome aprovado em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, por 21 votos a 5.

    Relembre como foi a votação para aprovar os outros ministros que estão no STF:

    André Mendonça

    Indicado de Jair Bolsonaro (PL), o ministro André Mendonça foi sabatinado e aprovado pelo Senado em dezembro de 2021. O ministro foi indicado para ocupar a vaga de Marco Aurélio Mello.

    Ele recebeu 47 votos favoráveis e 32 contrários no plenário, a menor aprovação na Casa dentre os atuais magistrados. Na CCJ, Mendonça foi aprovado por 18 votos a 9.

    Kassio Nunes Marques

    Antes de Mendonça, Kassio Nunes Marques foi a primeira indicação Bolsonaro para ocupar o STF, na vaga deixada por Celso de Mello.

    Indicado em setembro de 2020, Marques foi sabatinado em 21 de outubro de 2020. No plenário do Senado, recebeu 57 votos favoráveis, 10 contrários e 1 abstenção. Na CCJ, foi aprovado por 22 votos a 5.

    Alexandre de Moraes

    Em 2017, Alexandre de Moraes foi indicado pelo então presidente Michel Temer (MDB) para ocupar a vaga deixada pela morte do ministro Teori Zavascki, em 19 de janeiro, em um acidente aéreo. Moraes participou da sabatina no Senado no dia 21 de fevereiro.

    Ele foi aprovado pelo plenário do Senado por 55 votos favoráveis e 13 contrários. Na CCJ, a vitória de Moraes foi por 19 votos a favor e 7 contra.

    Edson Fachin

    Edson Fachin foi a última indicação do Partido dos Trabalhadores para uma vaga no STF antes de Zanin, ainda durante a gestão de Dilma Rousseff (PT), em 2015.

    Foi aprovado no plenário por 52 votos a 27. Na CCJ, a aprovação de seu nome foi de 20 votos a favor e 7 contra.

    Fachin chegou à cadeira no dia 19 de maio de 2015, quase um ano depois da aposentadoria de Joaquim Barbosa, que se retirou em julho de 2014.

    Luís Roberto Barroso

    Barroso chegou à Corte em 2013, também indicado por Dilma Rousseff, para ocupar a cadeira que antes pertencia a Ayres Britto.

    O plenário do Senado aprovou sua nomeação por 59 votos a 6. Na CCJ, foram 26 votos a favor e apenas 1 contra.

    Rosa Weber

    Rosa Weber também foi indicada por Dilma e chegou à cadeira do Supremo em dezembro de 2011.

    No plenário, conquistou a vaga por 57 votos a 14. Na CCJ, recebeu 19 votos favoráveis e 3 contrários.

    Luiz Fux

    Fux foi o primeiro indicado por Dilma Rousseff para ocupar a Suprema Corte, em fevereiro de 2011, dois meses depois da presidente assumir o cargo.

    Ele foi aprovado por 68 votos a 2 pelo plenário do Senado. E os 23 integrantes da CCJ na época, por unanimidade, votaram a seu favor.

    Dias Toffoli

    Dias Toffoli foi eleito no plenário do Senado com 58 votos favoráveis e 9 contrários em 2009. Ele foi indicado pelo presidente Lula, em seu segundo mandato.

    Na CCJ, Toffoli recebeu 20 votos a favor e 3 contra.

    Carmen Lúcia

    Indicada por Lula em 2006, Carmen Lúcia recebeu 55 votos a favor e apenas 1 contra a sua nomeação no plenário do Senado. Na CCJ, foi aprovada por unanimidade com 26 votos favoráveis.

    Gilmar Mendes

    O decano do Supremo, Gilmar Mendes, assumiu em 2002, ainda na gestão de Fernando Henrique Cardoso. Ele teve 57 votos a favor e 15 contrários na votação do plenário do Senado. Na CCJ, foi aprovado por 16 votos a 6.

    *Publicado por Fernanda Pinotti, com informações de Raphael Coraccini e João de Mari