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    Relatório de Lei das Fake News terá foco em detectar origem da notícia falsa

    Projeto será protocolado nesta sexta-feira no Senado e trará dispositivo para regulamentar identificação de usuários; texto está pautado para quarta-feira (24)

    O relatório do projeto que cria a Lei das Fake News será protocolado na tarde desta sexta-feira (19) no Senado e deve trazer, além de medidas para aumentar a transparência nas redes, dispositivos que regulamentam a identificação de usuários e a retroação para a detecção da origem de notícias falsas, entre outros pontos.

    Segundo o relator da proposta, senador Angelo Coronel (PSD-BA), o projeto foi pautado para a próxima quarta-feira (24) e deve, ainda, abordar a questão do anonimato.

    “A liberdade de expressão é uma cláusula pétrea, é sagrada na nossa Constituição”, disse o relator, em referência a uma das principais críticas às tentativas de coibir as chamadas fake news.

    “Ninguém está querendo cercear a liberdade de expressão”, afirmou o senador, em entrevista à rádio Senado. “Mas toda liberdade de expressão tem que ter limite. A liberdade de expressão não é liberdade para você mentir, para você atacar a honra das pessoas.”

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    O relator explicou, na entrevista, que o projeto estabelecerá regras para direito de resposta e criará tipificação penal do crime contra a honra na internet.

    Coronel afirmou, ainda, que no caso da retroação para a identificação da origem de informações fraudulentas, não haverá a tentativa de quebrar a criptografia ou o sigilo, mas de encontrar o “criminoso”.

    O senador também relatou que parte de seu texto está dedicado à telefonia móvel, de forma a evitar que sejam apresentados números de telefone vinculados a CPFs frios ou falsificados.

    Segundo a assessoria do senador, o parecer deve ser protocolado na tarde desta sexta-feira. A matéria deve ir a voto no Senado, mas na Câmara um grupo de deputados também trabalha no tema.

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