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    Relatório aponta que 64 presos por atos criminosos se negaram a tomar vacina contra Covid

    Documento da Secretaria de Saúde do DF também mostra que alguns detidos não se imunizaram contra outras doenças, como tétano, hepatite B e tríplice viral

    João RosaLeonardo Ribbeiroda CNN , em Brasília

    Segundo um documento da Secretária de Saúde do Distrito Federal, 64 presos pela depredação da sede dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, se recusaram a tomar a vacina contra Covid-19.

    O relatório foi elaborado pela Gerência de Serviços de Atenção Primária Prisional e divulgado na terça-feira (17).

    O documento também mostra que alguns presos se recusaram a tomar vacina contra outras doenças.No balanço divulgado, 19 pessoas se recusaram a tomar vacina contra hepatite B; 19 contra tétano; 19 se recusaram a tomar a tríplice viral e dois se recusaram a tomar a Pneumo 23.

    Até o momento, 904 presos foram acolhidos e triados, sendo que 134 foram vacinados.

    A equipe médica do Complexo Penitenciário da Papuda explicou que as vacinas são oferecidas, mas os presos não são obrigados a se vacinarem.

    Além da vacinação, o documento também mostra outras medidas que estão sendo tomadas pela Gerência de Serviços de Atenção Primária Prisional, as medidas incluem a realização de testes rápidos de Covid; testes para diagnósticos de HIV, sífilis, hepatites B e C; atendimentos médicos individuais; prescrição e dispensação de medicação; entre outras medidas.

    O relatório informa também que foi disponibilizado uma equipe psicossocial para realizar atendimentos relacionados à saúde mental, identificados na triagem, no acolhimento e nos atendimentos individuais realizado pela equipe médica e de enfermagem.

    Por fim, o documento relata que, até o momento, não há desabastecimento de materiais, nem de medicamentos, mas ressalta que diante da permanência dos presos, será necessário avaliar um aumento na quantidade de profissionais de saúde e uma reprogramação de estoques de materiais e medicamentos.

    O relatório sobre os atendimentos de saúde foi realizado por conta de um pedido feito pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, no dia 15 de janeiro.

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