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    Relator prepara versões diferentes da PEC do Estouro e votação ainda é incerta

    Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, continua em conversas com lideranças partidárias e com o PT

    Tainá Falcãoda CNN , em Brasília

    A votação da Proposta de Emenda á Constituição (PEC) do Estouro, que abre espaço para o Auxílio Brasil, que pode voltar a se chamar Bolsa Família, de R$ 600, segue com destino indefinido nesta quinta-feira (15).

    O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), continua em conversas com lideranças partidárias e com o PT, de quem busca consenso sobre o texto que seguirá para plenário.

    Sem definição, o relator da proposta, deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA) deixou ao menos quatro relatórios prontos a espera de consenso entre os parlamentares.

    Apesar das divergências, os deputados não devem rejeitar o mérito do texto, que é o auxílio de R$ 600. O PT, no entanto, não quer ceder a nenhum destaque, que são modificações apresentadas a proposta original.

    O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, já avisou que apresentará pelo menos quatro sugestões de alteração. Entre elas, a que diminui o tempo de vigência da PEC para um ano. A versão aprovada no Senado, prevê um prazo de dois anos.

    Se a proposta não for aprovada ainda nesta quinta-feira (15), no mesmo formato como chegou do Senado, o plano B do PT é deixar a sugestão de aumento do benefício para o próximo ano, a partir de uma medida provisória.

    Como o Congresso Nacional terá outra composição, com novos integrantes, parlamentares de partidos que estarão na base acreditam que a saída pode ser um risco ao novo governo.

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