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    Rejeição a Bolsonaro dificulta palanques estaduais

    Assim, das 27 unidades da federação, em apenas nove a pré-campanha do presidente dá como certos a existência de palanques estaduais

    Caio Junqueirada CNN

    O Palácio do Planalto fez um mapeamento e constatou que, se o presidente Jair Bolsonaro não conseguir diminuir sua taxa de rejeição, será difícil montar palanques estaduais fortes em todas as regiões do País.

    O rascunho elaborado por interlocutores do presidente mostra que a sua alta taxa de rejeição tem afetado diretamente a montagem dos palanques.Apenas a região Sul, justamente onde o presidente tem as melhores taxas de aprovação, os palanques estão todos fechados, de acordo com o Planalto.

    O Rio Grande do Sul, com o ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni. Também o senador Jorginho Mello em Santa Catarina e o atual governador do Paraná Ratinho Júnior, que tentará à reeleição.

    No Centro-Oeste, os palanques considerados certos hoje são de Mauro Mendes, no Mato Grosso, Ronaldo Caiado, em Goiás e Ibaneis Rocha, no Distrito Federal.

    Nas outras regiões, porém, há dificuldades. No Sudeste, é tratado como certo apenas o Rio de Janeiro com o atual governador Cláudio Castro. Em São Paulo e em Minas Gerais o cenário é incerto, pois o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas resiste a se candidatar ao governo de São Paulo. Segundo seus interlocutores, ele prefere sair candidato a senador por Goiás.

    Em Minas Gerais, o governo aposta que o governador Romeu Zema deverá ser o palanque, mas nos últimos dias virou dúvida pois o mineiro vem dialogando com o Podemos, partido que deverá lançar Sérgio Moro.

    Assim, das 27 unidades da federação, em apenas nove a pré-campanha do presidente dá como certos a existência de palanques estaduais.

    Diante disso, a expectativa do governo é de que haja uma diminuição da taxa de rejeição. A ala política considera que isso deverá ocorrer a partir de fevereiro em razão de medidas sociais que o governo implementará até lá. Uma delas, o novo programa social, o Auxílio Brasil.

    Além disso, até lá já deverá ser sentido o impacto do vale gás e da tarifa social de energia. O governo conta ainda com medidas para incentivar o microcrédito, que ainda estão em estudo.

    O governo também aposta na queda da inflação e do desemprego. Há um debate no governo de como trabalhar a propaganda no sentido de passar a mensagem de que se isso ocorrer será devido a decisões de governo, e não apesar do governo.

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