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    Eleições 2022

    Rede, PSOL, PT e PSB juntos podem fazer esquerda vencer em SP, diz presidente do PSOL

    Em entrevista à CNN, Juliano Medeiros afirmou que apoia aliança em torno do nome do ex-ministro Fernando Haddad, mas diretórios estaduais têm autonomia para definir tática para eleições

    Isabella GalvãoLudmila CandalLéo Lopesda CNN , em São Paulo

    No final do mês de abril, o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) declarou apoio à candidatura da pré-candidatura à Presidência da República do ex-presidente Lula (PT). além disso, há discussões dentro do partido para avaliar uma possível aliança com Fernando Haddad (PT) na disputa do governo de São Paulo.

    Em entrevista à CNN nesta terça-feira (17), o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, disse que o partido dá autonomia aos diretórios estaduais para definir, “dentro de certos limites”, qual a tática a ser implementada nas eleições.

    “Em muitos estados, o PSOL terá candidatura própria ao governo e não vai compor frente com os partidos que apoiam a candidatura do ex-presidente Lula, como o PT, PCdoB e PSB”, explicou.

    “Aqui em São Paulo, discutimos duas possibilidades. Uma, que parece ter a maioria do partido e eu mesmo defendo essa tese, que é de construir uma frente em torno da candidatura do ex-ministro Fernando Haddad”, relatou.

    O presidente nacional do PSOL disse que, se a aliança com Haddad não se concretizar, há a alternativa de uma candidatura própria do partido para o estado de São Paulo.

    Ele pontuou que ainda não há debate sobre quais nomes seriam esses – seja para um possível vice em chapa com Haddad, ou para candidatura própria.

    “Primeiro precisamos saber se chegaremos a um acordo com o PT. E, chegando ao acordo, qual espaço o PSOL irá ocupar. Se é vaga ao Senado ou vaga de vice”, pontuou.

    Fernando Haddad e Guilherme Boulos em evento. / Carla Carniel/Anadolu Agency/Getty Images/28.OUT.2018

    “O mais importante é estar aberto para construir as condições dessa unidade. Você imagina o que significaria para São Paulo unir o PSOL e a Rede, que estavam com Guilherme Boulos, o PT, que está com Fernando Haddad, e o PSB, que está com Marcio França”, disse.

    “Três das principais pré-candidaturas ao governo do estado unidas já no primeiro turno. Isso poderia ter um impacto muito positivo para levar a esquerda pela primeira vez ao Palácio dos Bandeirantes”, completou.

    O presidente nacional do PSOL também destaca a importância do PV e do PCdoB na construção dessa frente de esquerda pelo governo de São Paulo.

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