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    ‘Querem criar uma narrativa’, diz marqueteiro do Aliança pelo Brasil sobre PGR

    Sérgio Lima reconhece serviços a deputados, mas dizem que isso não envolve divulgação de pautas antidemocráticas

    Renata Agostinida CNN

    Marqueteiro do Aliança pelo Brasil, Sérgio Lima confirmou à CNN que prestou serviços por meio de sua empresa, a Inclutech, aos quatro deputados bolsonaristas investigados pela Procuradoria-geral da República no inquérito sobre os atos antidemocráticos. Ele sustenta, porém, que os serviços não incluem propaganda para pautas como fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

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    “Estão querendo criar uma narrativa”, afirma Lima. “Faço principalmente monitoramento de redes sociais. Apareci porque sou um elo entre os deputados”, diz.

    Os deputados citados pela PGR são: Bia Kicis (PSL-DF), General Girão (PSL-RN), Guiga Peixoto (PSL-SP) e Aline Sleutjes (PSL-PR). Segundo a investigação, os parlamentares usaram recursos de sua cota parlamentar para contratar a Inclutech.

    Segundo Lima, ele segue prestando serviços nas redes sociais para Girão e Guiga Peixoto.

    A inclusão de Lima no inquérito aproxima ainda mais o caso, que já envolve deputados da base, ao governo. Lima conhece Bolsonaro há anos por conta de seu pai, que é amigo do presidente desde os tempos de academia militar. Ele atua na criação do partido em proximidade com Karina Kufa, advogada do presidente.

    Lima afirma que segue participando ativamente da formação do Aliança pelo Brasil.

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