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    “Quem cometeu crime será responsabilizado”, diz secretário após vandalismo no DF

    Tumultos na capital federal começaram após a prisão do cacique José Acácio Xavante pela suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos

    Júlio Danilo, secretário de Segurança do DF
    Júlio Danilo, secretário de Segurança do DF Reprodução/CNN

    Da CNN Brasil

    O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo Ferreira, afirmou, nesta segunda-feira (12), que “quem cometeu crime será responsabilizado” após manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) quebrarem cerca de dez veículos que estavam estacionados em frente ao prédio da Diretoria-Geral da Polícia Federal (PF), na Asa Norte de Brasília.

    “Quem for identificado será responsabilizado. Não será admitido que se continue com atos de vandalismo na cidade, ou seja, vamos atuar para isso não voltar a ocorrer. Caso venha alguém tentar cometer ato de vandalismo, será responsabilizado e reprimido de acordo com a lei. Quem cometeu crime será responsabilizado, onde quer que esteja. Essas pessoas serão alcançados”, ressaltou Júlio Danilo.

    “Prontamente, a Polícia Militar e a Polícia Civil responderam a essas agressões no intuito de reestabelecer a ordem, como agora, nesse momento, já foi reestabelecido. A polícia está nas ruas, continuaremos nas ruas, como já foi dito pelo ministro. Os crimes que foram acometidos serão apurados e os responsáveis serão responsabilizados”, enfatizou.

    O secretário explicou que os tumultos começaram após o cumprimento de um mandado de prisão contra o cacique José Acácio Serere Xavante. A detenção do cacique ocorreu pela suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos de Xavante, tendo sido autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

    Segundo a PF, Xavante teria realizado manifestações de cunho antidemocrático em diversos locais de Brasília, notadamente em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília (onde invadiram a área de embarque), no centro de compras Park Shopping e na Esplanada dos Ministérios (por ocasião da cerimônia de troca de bandeira nacional e em outros momentos).

    E ainda em frente ao hotel onde estão hospedados o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

    O ministro da Justiça, Anderson Torres, declarou pelas redes sociais serão apurados e esclarecidos.

    Veja imagens dos protestos em Brasília

    (Publicado por Lucas Schroeder, com informações de Douglas Porto, da CNN, em São Paulo)