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    Queiroga defende atuação do governo Bolsonaro na pandemia em evento da OMS

    Ministro da Saúde destacou investimentos e número de vacinados, mas omitiu que Brasil foi o segundo país com mais mortes

    Giovanna InoueFelipe Romeroda CNN

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu as medidas adotadas pelo governo Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19, em discurso à Assembleia Mundial da Saúde, nesta segunda-feira (23).

    Queiroga citou investimentos de 110 bilhões de dólares no SUS e a vacinação completa de 80% da população brasileira, mas omitiu as mais de 660 mil mortes no país pela Covid-19 – segundo maior número de vítimas no mundo.

    “O governo do Brasil defende de forma intransigente a vida, desde a concepção”, disse o ministro em seu discurso, em referência à posição contra o direito ao aborto.

    “A liberdade, a paz, e o respeito à soberania dos estados. Desde o começo da pandemia de Covid-19, o governo do presidente Jair Bolsonaro atuou para preservar vidas conciliando o equilíbrio econômico e a justiça social”, disse Queiroga, na abertura de seu discurso.

    O pronunciamento de Queiroga divergiu da fala do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que destacou que os cuidados devem continuar.

    “Em muitos países todas as restrições foram suspensas e a vida se parece muito com antes da pandemia. Então acabou? Não, certamente não acabou”, disse Tedros.

    O ministro da Saúde defendeu ainda outra bandeira eleitoral de Bolsonaro, o combate à corrupção.

    “Ao mesmo tempo, combatemos incessantemente a corrupção, que retira oportunidades de cidadãos acessarem o sistema de saúde, impedindo a realização de políticas essenciais”, disse.

    Queiroga defendeu a ampliação do acesso a “alternativas terapêuticas mais eficientes para conferir a proteção da Covid-19“.

    Por fim, o ministro pediu que as vacinas avancem, conforme novas variantes surgem pelo mundo:

    “É imperativo que tenhamos, em curto prazo, vacinas ainda mais seguras, eficazes e de custo-efetivo, que garantam mais proteção de novas variantes do vírus”, concluiu.