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    Eleições 2022

    PT quer apoio de Rodrigo Garcia a Haddad em SP em troca de Edegar Pretto apoiar Leite no RS

    PSDB marcou para terça-feira (4) uma reunião da Executiva, onde os apoios estaduais e também para presidente da República serão discutidos

    Fernando Haddad (PT) e Eduardo Leite (PSDB)
    Fernando Haddad (PT) e Eduardo Leite (PSDB) Divulgação

    Larissa Rodriguesda CNN

    Brasília

    O Partido dos Trabalhadores tem tentado se aproximar do PSDB paulista com a promessa de que, em troca, poderá apoiar o candidato tucano ao Governo do Rio Grande do Sul. Neste domingo (2), os gaúchos levaram ao segundo turno das eleições Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB). O petista Edegar Pretto ficou apenas 2 mil votos atrás de Leite, o que teria demonstrado a força do PT no Estado.

    De acordo com dirigentes do PT ouvidos pela CNN, para o PSDB se beneficiaria do apoio petista no Rio Grande do Sul, já que a transferência de votos de Pretto a Leite seria quase em sua totalidade e poderia garantir a eleição dos tucanos que, até aqui, não conseguiram emplacar nenhum governador nas 27 unidades da Federação. A legenda disputa o segundo turno em quatro Estados: Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Pernambuco.

    Por outro lado, dirigentes do PSDB disseram à reportagem ser difícil que o partido declare apoio oficial a Fernando Haddad em São Paulo, apesar da vontade do PT. Neste domingo, após o resultado das urnas mostrar que Haddad irá disputar o segundo turno ao governo do estado com Tarcísio de Freitas (Republicanos), o petista afirmou que irá procurar o tucano Rodrigo Garcia, terceiro colocado no pleito, para aprofundar as conversas. No entanto, em entrevistas, Garcia disse diversas vezes que queria a vitória para não deixar o “PT governar”.

    O PSDB marcou para esta terça-feira (4) uma reunião da Executiva, onde os apoios estaduais e também para presidente da República serão discutidos. O encontro está marcado para às 15h. A maioria dos tucanos deve participar de forma remota, mas, o presidente do partido, Bruno Araújo, e alguns parlamentares, como o líder na Câmara, Adolfo Viana, pretendem vir a Brasília para as conversas. Até aqui, há uma pressão para que a legenda libere seus filiados para apoiarem quem quiserem.