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    PT cogita Ana Estela Haddad como vice de Boulos para prefeitura de SP

    PSOL encabeçaria chapa para o comando da capital paulista, que teria secretária do Ministério da Saúde como vice

    Ana Estela Haddad, professora, pesquisadora e atual secretária de Saúde Digital no Ministério da Saúde.
    Ana Estela Haddad, professora, pesquisadora e atual secretária de Saúde Digital no Ministério da Saúde. Divulgação

    Tainá Falcãoda CNN

    O Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo estuda um nome para compor a chapa com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) para a prefeitura da capital paulista em 2024.

    A preferência, segundo fontes ouvidas pela CNN, é pela professora e pesquisadora Ana Estela Haddad, atualmente secretária de Saúde Digital no Ministério da Saúde. Ela é casada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    O apoio a Boulos em 2024 é fruto de acordo nacional, que envolveu a retirada da candidatura do PSOL na disputa presidencial para juntar-se à campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

    Embora distante, o xadrez político para a disputa municipal está sendo montado com estratégias pensadas para que Boulos seja o favorito no jogo.

    A ideia de lideranças do PT é aproveitar o mandato dele na Câmara Federal para discutir assuntos locais, considerados importantes na capital paulistana, a exemplo de problemas com mobilidade urbana e habitação. A sugestão é que Boulos evite abarcar pautas consideradas ideológicas.

    O parlamentar foi o deputado federal mais bem votado de São Paulo, com 1.001.443 votos, seguido dos bolsonaristas Carla Zambelli (PL), Eduardo Bolsonaro (PL) e Ricardo Salles (PL).

    Em 2020, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) empurrou a disputa pela prefeitura para o segundo turno contra Bruno Covas (PSDB), que acabou saindo vitorioso.

    Engajado em redes sociais e com forte apelo entre o eleitorado jovem de classe média, Boulos poderá disputar as municipais contra nomes de peso, como o atual prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB) e com Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente no governo Jair Bolsonaro.