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    PSB racha sobre apoio a grupo de Maia e diz que não quer candidato ‘laranja’

    Esse grupo não quer se associar a Maia na construção uma candidatura interna, o que apelida de "laranja"

    Basília Rodriguesda CNN

    O PSB rachou quanto ao apoio ao grupo de Rodrigo Maia, e a parte dissidente tenta articular uma candidatura própria a presidente da Câmara.

    Mais cedo, um grupo de 15 políticos da legenda enviou uma carta ao presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, em que defendeu candidatura do partido ou, pelo menos, de alguém da esquerda.

    Esse grupo não quer se associar a Maia para tentar construir uma candidatura interna, o que apelida de “laranja”. Quer formar outro grupo mesmo, uma terceira via.

    “Não vamos colocar nome no bloco do Maia, queremos candidatura no campo das esquerdas pra valer e não conversa pra boi dormir. Esse é laranja”, afirmou Júlio Delgado à coluna sobre a articulação de colegas do partido em tentar sugerir nome da esquerda dentro do grupo de Maia.

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    Esse racha terá consequências imprevisíveis na disputa marcada para fevereiro, que já tem como candidatos Arthur Lira, apoiado pelo Planalto, e o nome que virá do grupo de Rodrigo Maia.

    O PSB é um dos principais partidos da esquerda. Soma 31 parlamentares, dividindo a mesma estatura com partidos de centro-direita, como Republicanos, que está com Lira, e PSDB, que está com Maia.

    O grupo dissidente afirmou na carta ao presidente nacional da legenda que “o DNA das forças conservadoras e vinculadas ao governo Bolsonaro está presente nas candidaturas apresentadas até o momento, seja nas já definidas, como também nas outras que ainda sequer foram anunciadas do campo conservador”.

    Na semana passada, integrantes do PSB ensaiaram fechar aliança com Lira. O movimento dissidente desta sexta foi visto, por integrantes do grupo de Maia, como uma forma de enfraquecê-los.

    O líder do PSB, Alessandro Molon, afirmou que o apoio ao grupo de Maia é expressivo dentro do partido.

    “A maioria da bancada decidiu implementar a decisão da direção nacional, que significa não participar do bloco do governo, mas participar do bloco que integra os partidos de oposição e os partidos de centro e centro-direita, que também não desejam permitir que a câmara se torne um lugar controlado por Bolsonaro”.

    Candidato do PT

    No PT, a composição com o grupo de Maia, anunciada nesta sexta-feira (18), também não é de corpo de alma. Integrantes da legenda querem um candidato de esquerda também, ou seja, um petista.

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