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    Procurador foi rápido ao instaurar o inquérito, diz advogado criminalista

    Segundo o advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz, fatos mencionados pelo ex-ministro Sergio Moro parecem comprovados

    Da CNN, em São Paulo

    Em entrevista à CNN, o advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz analisou o depoimento do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro prestado à Polícia Federal em Curitiba.

    Para ele, o procurador geral da República, Augusto Aras, foi rápido ao instaurar o inquérito e os fatos mencionados por Moro parecem comprovados, mas a tipificação penal é uma etapa mais adiante.

    “Como todo inquérito policial, administrativo, o escopo é investigar fatos. O depoimento do ex-magistrado e ex-ministro dá o pontapé inicial. A partir deste depoimento, a autoridade terá que investigar os fatos, as circunstâncias desses fatos para chegar a conclusão à Polícia, ao Ministério Público, e, eventualmente, ao Judiciário, se estes fatos relatados constituem ou não em crime”, explicou.

    Segundo ele, este é o escopo de todo inquérito. “Há inquéritos que são instaurados já com a materialidade do crime comprovada, a de um homicídio por exemplo. E esse é um inquérito mais simples”, continuou.

    Para Mariz, o procurador foi até rápido na determinação de instauração deste inquérito. “A partir de agora, o acelerador será controlado pela autoridade policial. É claro que há sempre uma vigilância jurisdicional sobre o inquérito. Se perceber qualquer desvio no que tanja a direção do inquérito, o Judiciário poderá intervir provocado pelo Ministério Público que fiscaliza a atuação policial”, esclareceu.

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