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    Processos contra Deltan têm ‘objetivos políticos’, diz ex-procurador

    Carlos Fernando dos Santos Lima disse que há "uma frente unida contra a Lava Jato" que agregaria diversas tendências políticas

    Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

    O ex-procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, que atuou na força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou nesta segunda-feira (17) que as representações contra o procurador Deltan Dallagnol possuem caráter político.

    “Estão querendo imputar a Deltan atividade político-partidária, quando o que estamos vendo, na verdade, é uma punição contra Deltan Dallagnol com objetivos políticos. Tudo o que está acontecendo agora é política”, disse o ex-procurador, em entrevista ao âncora William Waack.

    Deltan Dallagnol é alvo de representações no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que o acusam de atuar de forma política no contexto da operação. 

    Santos Lima disse que há “uma frente unida contra a Lava Jato” que agregaria diversas tendências políticas e envolveria o governo federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR). Para o ex-procurador, uma eventual punição representaria um ataque à independência do Ministério Público.

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    “A abertura de um procedimento contra Dallagnol, principalmente uma remoção cautelar agora, mostraria para a população que o Ministério Público de 1988, aquele Ministério Público da Constituição federal, está sendo atacado”, afirmou.

    O CNMP começaria a julgar nesta terça-feira (18) representações contra Deltan apresentadas pelos senadores Kátia Abreu (PP-TO) e Renan Calheiros (MDB-AL), mas a análise das acusações foi suspensa por decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

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