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    Problema técnico em processador do TSE causou demora na apuração, diz Barroso

    Presidente da Corte disse que demora não terá nenhuma consequência na obtenção do resultado

    Anna Satie e Gabriela Coelho, da CNN em São Paulo e em Brasília



     

    O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, informou na noite deste domingo (15) que a lentidão na apuração das eleições municipais foi causada por uma falha em um dos núcleos de processadores. 

    Ele explicou que os dados encaminhados pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) chegaram à Corte íntegros e que o probema foi na hora de somá-los. 

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    “A ideia de que a demora poderia ter consequência no resultado não faz sentido. O resultado já saiu na hora em que o boletim [das urnas] foi impresso”, afirmou. “Foi um problema técnico de hardware. Os dados chegaram íntegros, foi o processo de somar que ficou lento”. 

    O ministro diz que o reparo do equipamento já está quase concluído e o procedimento deve voltar à normalidade. 

    “Não há nenhum risco de que o resultado não mostrar efetivamente o que foi votado. Foi um pequeno acidente de percurso sem nenhuma vítima, salvo um atraso na divulgação final do resultado. Um atraso que, espero, seja apenas de algumas horas”, concluiu.

    Ataque cibernético 

    O presidente do TSE, Luis Roberto Barroso
    O presidente do TSE, Luis Roberto Barroso
    Foto: Reprodução/TV Justiça (15.nov.2020)

    O presidente da Corte falou sobre um vazamento de informações divulgado mais cedo

    Ele disse que foi um ataque anterior ao dia de hoje e que teria divulgado dados datados de 2001 a 2010. “Eram informações absolutamente irrelevantes, informações administrativas sobre ministros aposentados e antigos funcionários do TSE”. 

    Barroso também endereçou a tentativa frustrada de ataque aos sistemas do órgão nesta manhã. Os técnicos acreditam que tenha sido uma ação com origem em Portugal para sobrecarregar os sistemas.

    O presidente da Corte reafirmou que, mesmo se tivesse sido bem-sucedido, o ataque não afetaria a votação, uma vez que as urnas funcionam fora de rede.

    Para ele, esses acontecimentos não afetam a credibilidade da instituição ou do processo eleitoral. 

    “O que é relevante é se esses ataques foram bem-sucedidos ou não, aqui, nenhum ataque foi. A divulgação de informações irrelevantes, não consideramos que tenha sido efetivamente um problema”, declarou. “O fato de existirem ataques não coloca em xeque a credibilidade de coisa alguma”. 

    O diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, complementou que, até o momento, não há indício que essa tentativa de ataque esteja conectada às outras que aconteceram recentemente em órgãos públicos brasileiros, como as no ministério da Saúde e no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

    Em atualização