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    Eleições 2022

    Privatização da Petrobras deve ficar em segundo plano em campanha de Bolsonaro

    O tema, que no primeiro semestre era considerado prioritário pelo presidente, hoje é considerado polêmico e ineficiente por campanha à reeleição

    Gustavo Uribe

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    O plano de privatização da Petrobras, antes considerado como prioritário pelo presidente Jair Bolsonaro, deve ficar em segundo plano em sua campanha à reeleição.

    A avaliação de integrantes do governo federal é de que, com a queda no preço dos combustíveis, o assunto perdeu relevância e que a defesa da empresa estatal pode dar munição a críticas de adversários do presidente.

    Além disso, o diagnóstico de auxiliares do presidente é de que o assunto é polêmico e que pesquisas de intenção de voto já demonstraram que a privatização da empresa não tem o apoio da maior parte da população.

    O plano de diretrizes da campanha à reeleição, que deve ser apresentado até a próxima terça-feira (16), não deve, inclusive, incluir o tema. O esboço da proposta trata de forma genérica a defesa da pauta de reformas e de privatização.

    A conclusão de que o tema é ineficiente para a campanha à reeleição também é compartilhada por integrantes da equipe econômica. O diagnóstico é de que politizar o assunto pode até mesmo atrapalhar uma futura desestatização da empresa.

    A estratégia discutida pela equipe à reeleição do presidente é focar em medidas que alterem a política de preços da empresa sem incorrer em interferência política na companhia de capital misto.

    O plano de diretrizes da campanha à reeleição deve ainda ter sinalização para o eleitorado feminino e a defesa do regime democrático.

    A CNN teve acesso a trechos do esboço elaborado pela campanha à reeleição.

    O documento defende, por exemplo, políticas que priorizem a geração de emprego e o estímulo ao empreendedorismo entre as mulheres, eleitorado que apresenta maior rejeição ao presidente, segundo pesquisas de intenção de voto.

    Ele ainda ressalta a valorização do regime democrático, em um momento no qual o presidente se nega a assinar manifesto a favor da democracia elaborado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

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