Privatização da Petrobras deve ficar em segundo plano em campanha de Bolsonaro
O tema, que no primeiro semestre era considerado prioritário pelo presidente, hoje é considerado polêmico e ineficiente por campanha à reeleição

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília - 20/06/2022 • CLÁUDIO REIS/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governou o país entre 2003 e 2010 e é o candidato do PT • Foto: Ricardo Stuckert
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O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) tenta chegar ao Palácio do Planalto pela quarta vez • FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Simone Tebet cumpre o primeiro mandato como senadora por Mato Grosso do Sul e é a candidata do MDB à Presidência • Divulgação/Flickr Simone Tebet
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Felipe d'Avila, candidato do partido Novo, entra pela primeira vez na corrida pela Presidência • ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
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José Maria Eymael (DC) já concorreu nas eleições presidenciais em 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018, sempre pelo mesmo partido • Marcello Casal Jr/Agência Bras
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Vera Lúcia volta a ser candidata à Presidência da República pelo PSTU. Ela já concorreu em 2018 • Romerito Pontes/Divulgação
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Leonardo Péricles, do Unidade Popular (UP), se candidata pela primeira vez a presidente • Manuelle Coelho/Divulgação/14.nov.2021
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Sofia Manzano (PCB) é candidata à Presidência da República nas eleições de 2022 • Pedro Afonso de Paula/Divulgação
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Senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), candidata à Presidência da República - 02/08/2022 • ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Padre Kelmon (PTB) assumiu a candidatura à Presidência após o TSE indeferir o registro de Roberto Jefferson (PTB) • Reprodução Facebook
O plano de privatização da Petrobras, antes considerado como prioritário pelo presidente Jair Bolsonaro, deve ficar em segundo plano em sua campanha à reeleição.
A avaliação de integrantes do governo federal é de que, com a queda no preço dos combustíveis, o assunto perdeu relevância e que a defesa da empresa estatal pode dar munição a críticas de adversários do presidente.
Além disso, o diagnóstico de auxiliares do presidente é de que o assunto é polêmico e que pesquisas de intenção de voto já demonstraram que a privatização da empresa não tem o apoio da maior parte da população.
O plano de diretrizes da campanha à reeleição, que deve ser apresentado até a próxima terça-feira (16), não deve, inclusive, incluir o tema. O esboço da proposta trata de forma genérica a defesa da pauta de reformas e de privatização.
A conclusão de que o tema é ineficiente para a campanha à reeleição também é compartilhada por integrantes da equipe econômica. O diagnóstico é de que politizar o assunto pode até mesmo atrapalhar uma futura desestatização da empresa.
A estratégia discutida pela equipe à reeleição do presidente é focar em medidas que alterem a política de preços da empresa sem incorrer em interferência política na companhia de capital misto.
O plano de diretrizes da campanha à reeleição deve ainda ter sinalização para o eleitorado feminino e a defesa do regime democrático.
A CNN teve acesso a trechos do esboço elaborado pela campanha à reeleição.
O documento defende, por exemplo, políticas que priorizem a geração de emprego e o estímulo ao empreendedorismo entre as mulheres, eleitorado que apresenta maior rejeição ao presidente, segundo pesquisas de intenção de voto.
Ele ainda ressalta a valorização do regime democrático, em um momento no qual o presidente se nega a assinar manifesto a favor da democracia elaborado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).