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    Prisão frustra planos políticos de Silvinei Vasques, que pretendia se lançar candidato a prefeito

    Pessoas próximas a Vasques contam que, nos últimos dias, ele voltou a ser ativo nas redes sociais e já afirmava ser pré-candidato à prefeitura de São José (SC), cidade na região metropolitana de Florianópolis

    Larissa Rodriguesda CNN , em Brasília

    A prisão desta quarta-feira (9), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), frustra os planos políticos do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques.

    Pessoas próximas a Vasques contam que, nos últimos dias, ele voltou a ser ativo nas redes sociais e já afirmava ser pré-candidato à prefeitura de São José (SC), cidade na região metropolitana de Florianópolis.

    Vídeo – Saiba como é a cela de Silvinei e o que ele comerá enquanto estiver preso

    Em julho, Silvinei foi visto em um evento ao lado do governador de Santa Catarina, Jorginho Melo (PL), como mostram imagens às quais a CNN teve acesso. Segundo fontes do Partido Liberal, o ex-diretor da PRF buscava o apoio formal do governador para tentar conquistar a prefeitura da cidade de cerca de 250 mil habitantes.

    Do mês passado para cá, Silvinei Vasques também esteve em eventos públicos e em diversas reuniões com vereadores das cidades catarinenses que ficam próximas à capital Florianópolis, além de encontros com deputados estaduais de Santa Catarina e demais políticos do estado.

    De acordo com interlocutores, sempre que era questionado, o ex-PRF afirmava que seus problemas com a Justiça estavam no passado e que “o pior” tinha ficado para trás.

    Agora, com a previsão preventiva decretada, o entendimento de pessoas próximas a ele é que, mesmo se for solto a tempo de se candidatar nas eleições de 2024 , Silvinei não conseguirá mais apoio do PL ou de outro partido mais de direita.

    Vídeo – Aliados de Torres: Silvinei tinha contato com Bolsonaro

    Silvinei Vasques foi preso na quarta, após a Polícia Federal relatar que testemunhas mentiram aos investigadores por “temor reverencial” a ele.

    Em sua decisão, Alexandre de Moraes diz que a PF identificou “prejuízo” à investigação ao constatar que dois subordinados de Silvinei na PRF mentiram em depoimento por medo do antigo chefe, o que, segundo o ministro, comprovaria que, “em liberdade”, o ex-diretor-geral da PRF “teria poder de influenciar no depoimento de eventuais testemunhas”.

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