Primeira reunião ministerial de Lula, dois anos da invasão do Capitólio e mais de 6 de janeiro
Em uma publicação nas redes sociais, presidente afirmou que a agenda com todos seus ministros “não tem hora para acabar”
A primeira reunião ministerial do governo Lula e o aniversário de dois anos da invasão do Capitólio estão entre os destaques desta sexta-feira (6).
Buscando alinhamento, Lula convoca ministros para reunião “sem hora para acabar”
Em uma publicação nas redes sociais, Lula afirmou que a agenda “não tem hora para acabar”.
Em entrevista exclusiva à CNN nesta quinta-feira (5), o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), explicou que a reunião tem como objetivo alinhar fluxos na administração federal, e que “não é freio de arrumação”.
“Não é um freio de arrumação, não é bronca, nem puxão de orelha, é a primeira reunião”, destacou.
Invasão ao Capitólio faz dois anos em meio a crise na Câmara dos EUA
O segundo aniversário da invasão do Capitólio coincide com um impasse sem precedentes — desde a Guerra Civil Americana — na eleição do presidente da Câmara dos Deputados, e um caos no Partido Republicano (GOP).
Qual a ligação entre esses dois eventos, e o que eles revelam sobre o futuro da democracia americana, do GOP e do ex-presidente e candidato Donald Trump?
Parlamentares fazem bolão sobre queda de ministros do governo Lula
Entre os favoritos estariam a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e o da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
O nome de Daniela, conhecida como Daniela do Waguinho, está enfraquecido depois circulado nas redes sociais fotos e vídeos dela ao lado de pessoas supostamente envolvidas com a milícia no Rio de Janeiro.
No caso de Góes, o problema estaria do fato de ele já ter sido condenado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) a seis anos e nove meses de prisão após ser acusado de desviar dinheiro de empréstimos consignados de servidores do estado do Amapá, o qual governou entre 2003 e 2010 e entre 2015 e 2022.
Mandado falso contra Moraes: PF analisou computadores do CNJ e trabalha com três hipóteses
A equipe analisou computadores e o sistema do Banco Nacional de Mandados de Prisão, que teria sido alvo de um ataque que possibilitou a inserção de um “mandado de prisão” falso contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A CNN apurou com os envolvidos na investigação, que o caso está sendo acompanhado de perto pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
Até o momento, os policiais escalados para a missão trabalham com três hipóteses: má fé, roubo ou clonagem de credencial usada por um servidor do CNJ.
“Neste primeiro momento nada muda”, diz Tarcísio sobre câmeras em policiais
Mais cedo, entretanto, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que iria “rever” o programa, que recebeu o nome de Olho Vivo. O anúncio gerou críticas, inclusive por parte do Ministério dos Direitos Humanos.
“Neste primeiro momento nada muda. A gente vai tocar o projeto, o programa das câmeras como ele está. Tem gerado suas repercussões positivas, tem trazido uma percepção de segurança para segmentos importantes da sociedade, para segmentos mais vulneráveis e que precisam ter essa percepção de segurança. Então, não vamos alterar nada”, disse Tarcísio.