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    Eleições 2022

    Presidentes de partidos de centro e direita saem em defesa do sistema eleitoral

    Sistema brasileiro é 'moderno, célere, seguro e auditável', diz texto. Alguns integram a base do governo no Congresso

    Giovanna Galvani, da CNN, em São Paulo

    Presidentes de oito partidos divulgaram uma nota conjunta neste sábado (10) em que afirmam possuir “total confiança no sistema eleitoral brasileiro”, caracterizado por eles como “moderno, célere, seguro e auditável”. 

    O posicionamento é assinado por ACM Neto (Democratas), Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PDSB), Eduardo Ribeiro (Novo), José Luís Penna (PV), Luciano Bivar (PSL), Paulinho da Força (Solidariedade) e Roberto Freire (Cidadania) e vem após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltar a atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e seu presidente, o ministro Luís Roberto Barroso, em relação à realização das eleições de 2022. 

    “A Democracia é uma das mais importantes conquistas do povo brasileiro, uma conquista inegociável. Nenhuma forma de ameaça à Democracia pode ou deve ser tolerada”, escrevem. “Nas últimas três décadas, assistimos a muitos embates políticos, tivemos a sempre salutar alternância de Poder, soubemos conviver com as diferenças e exercer com civilidade e responsabilidade o sagrado direito do voto”, acrescentam. 

    Vista do prédio do Congresso Nacional em Brasília 25/05/2017
    Vista do prédio do Congresso Nacional em Brasília 25/05/2017
    Foto: REUTERS/Paulo Whitaker

     

    “Temos total confiança no sistema eleitoral brasileiro, que é moderno, célere, seguro e auditável. São as eleições que garantem a cada cidadão brasileiro o direito de escolher livremente seus representantes e gestores. Sempre vamos defender de forma intransigente esse direito, materializado no voto. Quem se colocar contra esse direito de livre escolha do cidadão terá a nossa mais firme oposição”, conclui o texto.

    Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro voltou a citar suspeitas de fraudes nas últimas eleições realizadas no país e lançou ataques contra o ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso.

    Na manhã deste sábado, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que as instituições brasileiras “são fortalezas que não se abalarão com declarações públicas e oportunismo”. 

    “Tenhamos todos, como membros dos poderes republicanos, responsabilidade e serenidade para não causar mais dor e sofrimento aos brasileiros”, pediu Lira. “Deixemos que o eleitor tenha emprego e vacina, que deixe o seu veredito em outubro de 2022 quando encontrará com a urna; essa sim, a grande e única juíza de qualquer disputa política”, escreveu.

    Na noite de sexta-feira (10), o presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco (DEM-MG) pronunciou-se em coletiva na Casa e afirmou que as eleições são “inegociáveis”, apesar de não ter direcionado as críticas nominalmente a Bolsonaro. 

    O TSE também emitiu posicionamento afirmando que “a realização de eleições, na data prevista na Constituição, é pressuposto do regime democrático. Qualquer atuação no sentido de impedir a sua ocorrência viola princípios constitucionais e configura crime de responsabilidade”, concluiu a nota.

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