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    Presidente da CPI para Anderson Torres: “se ficar em silêncio, vamos convocar quantas vezes forem necessárias”

    Chico Vigilante, do PT, disse à CNN que os deputados farão todas as perguntas programadas, mesmo se ele ficar em silêncio

    Deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF)
    Deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF) Rinaldo Morelli/CLDF

    Elijonas Maiada CNN Brasília

    O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal que investiga os atos antidemocráticos que ocorreram em Brasília nos dias 12 de dezembro e 8 de janeiro, deputado distrital Chico Vigilante (PT), disse à CNN que se o ex-ministro da Justiça Anderson Torres ficar em silêncio no depoimento, será convocado novamente.

    A CNN apurou que a defesa do ex-ministro ainda avalia qual estratégia vai adotar. Uma das possibilidades é que Torres fique em silêncio, uma vez que já prestou depoimento à Polícia Federal (PF) em 2 de fevereiro.

    “Mesmo se ele ficar em silêncio, vamos fazer todas as perguntas. Se ele não responder nenhuma, vamos convocar quantas vezes forem necessárias, até o dia em que ele resolva falar. Ele não pensa que vai ficar calado que nos daremos por vencido”, declarou o deputado do DF.

    O presidente da CPI também reforça um detalhe: “é melhor ele prestar a versão dele, mas vamos analisar se ele mentiu em algum momento. Se for comprovado que mentiu no depoimento, será preso”.

    O relator da CPI é o deputado Hermeto (MDB), policial militar e da base do governo do DF, mas, segundo Chico Vigilante, “Hermeto garantiu que não vai aliviar”.

    O depoimento de Anderson Torres, que está preso no batalhão da PM do DF, está previsto para 9 de março. Aliados do ex-ministro de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do DF acreditam que até lá ele já terá sido solto pelo Supremo Tribunal Federal. O ministro Alexandre de Moraes enviou, há dez dias, pedido para que a Procuradoria-Geral da República se manifeste sobre soltura de Torres. a PGR ainda não se manifestou.